8 de junho - VICENTE BRANDE

8 de junho - VICENTE BRANDE

De origem presbiteriana, vindo de São Paulo. Era diretor e professor de uma escola mista das imediações da hoje Beneficência Portuguesa, na Av. Independência.  Em 21 de abril de 1890 ele recebia amavelmente os missionários Reverendo Morris, Kinsolvíng, o Sr. Boaventura e esposa Dona Inês. Eles traziam uma carta de apresentação do Revdo. Eduardo Carlos Pereira, da Igreja Presbiteriana em São Paulo. Os missionários pediram ao Sr. Brande que descobrisse uma casa para alugar. Dois dias depois ele informava a existência de um prédio para ser alugado na rua Voluntários da Pátria nº 387, mais ou menos onde fica hoje a casa comercial Fracalanza, A casa era de propriedade do Sr, Zeferino Fraga, fazendeiro em Santa Rita do Rio dos Sinos, Nela eles adaptaram uma sala que passou a ser a ‘Casa da Missão”,

Foi  ali o berço da Igreja Episcopal do Brasil,

Algum tempo depois, em 3 de fevereiro de 1891, os missionários fundaram uma escola na “Casa da Missão” com o nome de Escola Americana. À qual aglutinaram a escola do Prof. Brande e os três passaram a lecionar na mesma. O Prof Brande resolve apresentar-se como candidato às Sagradas Ordens. Foi ele então apresentado como catequista no trabalho da Igreja.

Em 9 de agosto de 1891 o Rev. Morris e o Sr. Brande foram a Rio Grande receber a congregação presbiteriana que se transferiu para a Igreja Episcopal. A referida congregação foi fundada em 1876 pelo missionário Presbiteriano Emanuel Van Orden.

Em 28 de agosto de 1893 na Paróquia do Salvador em Rio Grande, pelo Bispo Peterkin, e ordenado ao diaconato o Sr. Vicente Brande com 33 anos de idade.

Foi a primeira ordenação da Igreja Episcopal do Brasil. Na época o meio de transporte era o navio e para nós o acesso era o porto de Rio Grande. Em Porto Alegre, o Rev. Brande foi o fundador da Igreja do Redentor, na rua Jose do Patrocínio, da qual foi muito anos pároco.

Em 1898, na visita do bispo Sterling, foram elevados ao presbiterado Brande, Cabral e Fraga, O Rev. Brande também foi o fundador da Igreja em Jaguarão, em 1898.

Era poeta meio repentista.

Cuidava da saúde das almas de seus paroquianos e também da saúde do corpo, pois manipulava medicamentos de plantas medicinais e ofertava aos enfermos que a ele recorriam. Brande foi uma das primíias da Igreja Episcopal do Brasil. Faleceu em 1940, em Porto Alegre.

Obs. Dados biográficos retirados do livro DADOS BIOGRÁFICOS DO CLERO DA IGREJA EPISCOPAL DO BRASIL de autoria do Rev. Marçal Lopes de Oliveira, Editado pelo Depto. de Comunicação da Secretaria Geral da IEAB, 1988

7 de junho - ANTÔNIO MACHADO DE FRAGA

 

7 de junho - ANTÔNIO MACHADO DE FRAGA

Da família dos Fragas de Santa Rita do Rio dos Sinos, converteu-se na “Casa da Missão” e fez parte da primeira turma dos quatro catequistas e candidatos ao ministério: Brande, Cabral, Boaventura e Fraga.

Como catequista foi auxiliar do Rev. Dr. Meem no estabelecimento da Igreja em Pelotas, lá chegando com essa finalidade em 15 de setembro de 1892.

Já a 9 de outubro, realizavam, em sala alugada, o primeiro ofício público da Igreja naquela cidade.

A primeiro de setembro de 1893 na mesma Capela foi confirmado e depois ordenado ao diaconato pelo Revmo. Peterkin. Em 1895 foi transferido para Santa Rita, ficando encarregado do trabalho ali.

Em 13 de maio de 1897, na Capela do Bom Pastor, hoje Catedral da SS, Trindade, foi elevado ao presbiterado pelo Revmo. Sterling. Foi o fundador do trabalho em Montenegro onde pastoreou a Igreja ali até 1920. Fundou também o trabalho em São Leopoldo.

De 1921. a 1934 voltou novamente a dirigir a Paróquia do Calvário em Santa Rita do Rio dos Sinos.

Aposentou-se em 1934 e faleceu a 23 de setembro do mesmo ano. A Prefeitura de Canoas, a cujo município pertence Santa Rita, deu o seu nome à rua onde fica a Paróquia do Calvário, da qual ele fora fundador, e que foi o primeiro templo de nossa Igreja construído no Brasil.

Obs. Dados biográficos retirados do livro DADOS BIOGRÁFICOS DO CLERO DA IGREJA EPISCOPAL DO BRASIL de autoria do Rev. Marçal Lopes de Oliveira, Editado pelo Depto. de Comunicação da Secretaria Geral da IEAB, 1988

6 de junho - AMÉRICO VESPUCIO CABRAL

 6 de junho - AMÉRICO VESPUCIO CABRAL

Nasceu na Vila Santa Isabel, município de Arroio Grande, a 27 de maio de 1870. Filho do Prof: João Francisco de Freitas Cabral e da Dona Floriana da Costa Cabral.

Em 1871 mudaram-se para Porto Alegre. Cursou o Colégio São Pedro.

Em 1887 foi obrigado a abandonar os estudos para trabalhar no comércio.

Aos 17 anos de idade era um entusiasta dos ideais republicanos, usando seus dotes tribunícios nos comícios.

Conhecendo sua capacidade como orador, um amigo da família o convidou para, como companheiro de seu filho, fazerem o Curso de Direito na Bahia, com as despesas pagas. Nessa altura, porém, já havia falecido seu pai que antes confiara a ele o cuidado de sua mãe e de uma irmã menor. Diante disso ele não aceitou o convite.

Em 1890, Cabral com um amigo passaram, num domingo, pela “Casa da Missão”, na rua Voluntários da Pátria. Ouvindo o cântico de um hino resolveram entrar. Era um oficio religioso dirigido pelos missionários Morris e Kinsolving. Sairam impressionados com o que viram e ouviram. No domingo seguinte lá estava de novo Cabral assistindo ao oficio. Daquele dia em diante, convidava os amigos dizendo: “Venham ouvir o que e belo e bom”.

Abraçou definitivamente o Evangelho pela Igreja Episcopal, tornando-se catequista. Em 1893 foi ordenado ao diaconato pelo Bispo Peterkin que visitava a Igreja no Brasil. Dizia ele que na solenidade cantaram o hino 136 do antigo “Salmos e Hinos” e nas palavras: “Vai! Publica a todo o mundo: em Jesus há salvação!” Kinsolving lhe dirigiu um olhar cheio de entusiasmo. E esse olhar se lhe tornou inesquecível. O novo diácono foi trabalhar com o Rev. Dr. Brown.

Em 1894 casou com a Srta. Guilhermina Fraga. Em l895 Cabral abriu uma Missão da Igreja em Viamão.

Em 1897 foi elevado ao presbiterado pelo Bispo Anglicano das Malvinas, Revmo. Sterling.

Em 1898 assumiu a reitoria da Igreja da Trindade, ainda funcionando no salão próximo à hoje Catedral da Santísima Trindade, na rua dos Andradas.

Lecionou por algum tempo no Colégio Júlio de Castilhos e num colégio alemão, hoje colégio Farroupilha.

Nesse tempo iniciou Missões que se tornaram mais tarde a Missão do Nordeste. Em 1919 transmitiu a reitoria da Trindade ao Rev. George Krischke, da qual ele foi pároco 20 anos. Depois de algumas viagens para o Brasil e até pelo estrangeiro, fixou residência em Viamão consagrando-se à Igreja local e a Missão Nordeste (São Francisco de Paula, Santo Antonio da Patrulha e Praria Grande,SC). A maior parte de suas viagens era feita a cavalo, dormindo_em barracas ou galpões.

Desde 1935 era vereador na Câmara de Viamão.  Com o Rev. Dr. Brown fez a primeira tradução do L.O.C. para a Igreja no Brasil.

Cabral manejava mais ou menos bem o inglês e conhecia o grego, língua que aprendera com os missionários, particularmente com o Rev. Brown.

Achando-se adoentado, dia 17 de outubro de 1937, era um domingo tarde, pediu que lesse a Coleta, a Epístola e o Evangelho do dia, convidando a todos para uma oração silenciosa. Depois da qual disse:”Amanhã Jesus me dará uma bênção”, e entrou em agonia falecendo na manhã seguinte. O prefeito de Viamão decretou três dias de luto. Viamão lhe homenageou dando seu nome à Avenida de entrada na cidade.

Seus restos mortais repousam no cemitério de Viamão. Na Catedral da SS. Trindade, a Igreja o homenageou com uma placa com a sua efígie junto ao púlpito que tanto honrou. Cabral era abstêmio e de caráter impoluto. Estatura agigantada, passos firmes e resolutos, olhar penetrante, gestos decididos, voz forte, com palavra fácil e persuasiva, era um perfeito varão de Deus e cidadão integro.

O Bispo Kinsolving, certa ocasião declarou: “Cabral era o pregador mais eloqüente que jamais ouvi em qualquer língua”.

Obs. Dados biográficos retirados do livro DADOS BIOGRÁFICOS DO CLERO DA IGREJA EPISCOPAL DO BRASIL de autoria do Rev. Marçal Lopes de Oliveira, Editado pelo Depto. de Comunicação da Secretaria Geral da IEAB, 1988

5 de junho - JOHN GAW MEEM

5 de junho - JOHN GAW MEEM

Nasceu em 2 de agosto de 1864, em Lousiana, filho de John Gaw Meem e de Nancy Meem.

Em 1884 completou o curso da Academia Militar de Virginia, atingindo o posto de Capitão, sendo nomeado professor assistente na mesma Academia. Continuando seus estudos formou-se em Engenharia Civil.

Descobrindo sua vocaçã religiosa, matriculou-se no Seminário de Virginia em 1889, onde foi considerado aluno exemplar.

Atendendo ao apelo missionário de Morris e Kinsolving para trabalhar no Brasil, apresentou-se como voluntário.

Já conhecia algo sobre o Brasil, pois seu pai foi um dos engenheiros construtores da estrada de ferro Rio - São Paulo.

Em companhia de William Brown, foi ordenado em diácono na Capela do Seminário em 28 de junho de 1891, e a 2 de agosto do mesmo ano foram elevados ao presbiterado. Em setembro de 1891, em companhia_de Brown e esposa, partiram para o Brasil.

Com eles veio também a diaconisa Mary Packard.

Chegando ao Brasil, foi encarregado de abrir uma Missão da Igreja na cidade de Pelotas, auxiliado pelo catequista Fraga. E o fez em outubro de 1892. Enquanto ocupavam uma sala como Capela, ele confeccionou uma planta e supervisionou a construção em 1909 do bonito templo de nossa Igreja do Redentor, no Centro da cidade de Pelotas, RS. O Rev. Dr. Meem contraiu núpcias em Pelotas com a brasileira Srta. Elza Krischke, neta do cônsul americano em Rio Grande.

Em Pelotas, o Rev. Dr. Meem foi também prof. da Escola de Agronomia. Residindo em Pelotas, foi professor e Reitor do Seminário em Rio Grande, de 1906 a 1909. Tal foi o crescimento da única Igreja não Romana na cidade que já em janeiro de 1896 hospedou o 3º Concílio ou Convocação.

Em 1912 o Rev. Meem passou a direção da Paróquia do Redentor ao Rev. José Severo da Silva, depois de haver servido ali durante 20 anos.

Com a eleição do Rev. Dr. Brown para Bispo da Diocese de Virginia, o Rev. Dr. Meem assume a direção da Paróquia do Redentor, no Rio de Janeiro. O terreno da atual paróquia no Rio foi adquirido por ele. Foi ele o primeiro na Igreja no Brasil a desfraldar a Bandeira Nacional no santuário da Igreja.

Após melindrosa cirurgia, faleceu em 20 de novembro de 1921 no hospital dos Estrangeiros, no Rio. Seus restos mortais repousam no cemitério São Francisco Xavier da mesma cidade.

Revendo dados biográficos dos quatro missionários considerados fundadores da Igreja Episcopal no Brasil, comove-nos pensar que aqueles moços deixaram Pátria, famílias, comodidade em que viviam, para virem enfrentar um povo estranho, língua estranha, costumes estranhos, sendo hostilizados, caluniados e até apedrejados por aqueles que não compreendiam a sua missão.

Foi necessária muita fibra, muita fé e a certeza de que Deus estava com eles, e por isso, não fracassaram. Resta-nos agradecer a Deus e nos fazermos dignos do legado que eles nos deixaram.

Fonte: Obs. Dados biográficos retirados do livro DADOS BIOGRÁFICOS DO CLERO DA IGREJA EPISCOPAL DO BRASIL de autoria do Rev. Marçal Lopes de Oliveira, Editado pelo Depto. de Comunicação da Secretaria Geral da IEAB, 1988

4 de junho - WILLIAM CABELL BROWN

 4 de junho - WILLIAM CABELL BROWN

A notícia de que a Igreja no Brasil estava sendo bem aceita e apresentando progressos despertou o desejo de outros virem ajudar Morris e Kinsolving.
Entre os que estavam terminando o curso no Seminário de Virginia, dois se decidiram pelo Brasil: William Cabell Brown e John Gaw Meem. Já ordenados ao diaconato e também ao
Preshiterado, embarcaram chegando ao Brasil em 20 de outubro de 1891. Acompanhava-os, também, a Prof Miss Mary Packard, filha do Reitor do Seminário de Virgínia. Brown, antes de partir, contraiu matrimonio com Ida Dorsey. Além do curso no Semin&rio, Brown fez também curso de Direito na Universidade de Virgínia. Logo após ter chegado ao Brasil foi nomeado Paroco da Igreja do Salvador em Rio Grande.

Em 1893 Brown e Morris criaram o Estandarte Cristão.

Desde o começo da Igreja no Brasil usavam-se na liturgia apenas porções do Livro de Oraçao Comum traduzidas e adaptadas. Quando o Rev. Ricardo Holden, em 1859, tentou introduzir a Igreja Episcopal no Brasil, tendo estado no Pará e depois em Salvador na Bahia, traduziu o L.0.C. para o português, porém, não resistindo às perseguições, transferiu-se para Portugal.
Anos depois o Bispo Kinsolving em uma viagem à Europa, encontrou por acaso, num “sebo” em Lisboa, os 2 volumes únicos existentes do L.0.C. em português, comprando-os, e hoje se encontram no Arquivo da Igreja em Porto Alegre.
Voltando
à  necessidade de um Livro de oração para uso do povo, foi nomeada uma conissão composta do Rev. Brown e Rev. Cabral para traduzir do original americano um L.0.C. em portugues.
Assim
, em 1898, surge o prineiro L.0.C. para uso da Igreja Episcopal no Brasil, impresso nos Estados Unidos.
Em 15 de junho de 1903 foi solenemente inaugurado em Rio Grande o nosso Seminário Teologico, tendo anexo ao mesmo um curso preparatório. O Rev. Dr. Brown foi escolhido como Reitor.
Antes do Seminírio os candidatos eram preparados pelos missionarios.
Em setembro de l906 o Rev. Brown foi transferido para o Rio de Janeiro e ali realizou o primeiro culto da Igreja Episcopal, no templo da Igreja Anglicana, em 31 de março de 1908.
Em fevereiro de 1909 ele instala a Capela do Redentor, em sala adaptada na rua Haddock Lobo.
Até então, as duas conhecidas traduções da Biblia, Figueredo e Almeida, foram feitas do Latim. A Sociedade Bíblica, porém, resolveu fazer uma nova tradução fundamentada nos originais grego e hebraico, a chamada Versão Brasileira. Formada una comissio ecumênica, da qual fazia parte, entre outros, o grande Rui Barbosa. O Rev. Dr. Brown, exímio hebraísta e helenista, foi escolhido presidente da referida Comissão. A cultura e o conhecimento linguístico do Rev. Dr. Brown era tal que despertou admiraçao no próprio Rui Barbosa.
Foi figura proeminente na Igreja Episcopal, entre os vultos conhecidos como sábios .e santos.
Em julho de 1914, num Concílio realizado na Trindade em Porto Alegre, Brown despediu-se dos brasileiros para aceitar o
oficio de Bispo Coadjutor da Diocese de Virgínia, Estados Unidos. Anteriormente havia recusado duas eleições ao
Episcopado, uma para  Porto Rico e outra para Cuba, n
a América Central. Faleceu em Londres, em 1927.

Obs. Dados biográficos retirados do livro DADOS BIOGRÁFICOS DO CLERO DA IGREJA EPISCOPAL DO BRASIL de autoria do Rev. Marçal Lopes de Oliveira, Editado pelo Depto. de Comunicação da Secretaria Geral da IEAB, 1988

3 de junho - LUCIEN LEE KINSOLVING (1º Bispo residente da Igreja Episcopal do Brasil)

 3 de junho - LUCIEN LEE KINSOLVING (1º Bispo residente da Igreja Episcopal do Brasil)

Nasceu em 14 de maio de 1826 no Estado de Virginia, Estados Unidos. Descendente dos Kinsolving e dos Lee, entre cujos antepassados dois assinaram a Declaração de Independência dos Estados Unidos.Estudou no Colégio Episcopal de Virginia ingressando depois na Universidade.Em 1886 matriculou-se no Seminário Teológico de Virginia revelando-se como grande orador sacro. Consideravam-no um prodígio da eloqüência.Levado pelo fervor missionário, depois de ordenado com Morris, partiram ambos para o Brasil. Depois de seis meses estudando português em São Paulo, com Morria, partiu para Porto Alegre chegando a 21 de abril de 1890. 
Na inauguração da “Casa da Missão” em 12 de junho de 1890, ele fez a parte litúrgica e Morris pregou.

Em 7 de junho de 1891 voltou aos Estados Unidos para unir-se em santo matrimônio com Alice Brown, natural do Estado de Nova Jersey. Dona Alice teve papel destacado na Igreja Brasileira ao lado de seu esposo, principalmente na organização da Sociedade Auxiliadora, baluarte poderoso da Igreja por  todo o mundo. A Federação Nacional da SAE, foi criada também por ela, na 7ª Convocação reunida em Santa Maria em outubro de 1905. Sua diretoria, porém, foi eleita depois na Trindade, em  Porto Alegre.
O jovem par de regresso dos Estados Unidos_passou a residir em Rio Grande_e Kinsolving assumiu a direção da paróquia do Salvador, então, a maior de nossas congregações em virtude do acréscimo do grupo Presbiteriano do rev. Menezes. Por isso foi ali organizada a primeira Junta Paroquial composta pelos Senhores Antonio Gazineu, Ángelo Catalani e Jacinto  Santana. Como a nova missão no Brasil estava sob a supervisão do Bispo de Virginia e atendendo apelo que daqui se fazia, o Bispo Dom Peterkin resolveu visitar o Brasil.

Pela primeira vez na história da Igreja no Brasil, chega ao porto da cidade do Rio Grande em 23 de agosto de 1893, um Bispo Episcopal em visita oficial. Na Missão do Salvador deu-se então a primeira confirmação no Brasil. Trinta pessoas se confirmaram e houve a primeira ordenação ao Diaconato na pessoa do catequista Vicente Brande, auxiliar do pároco. Ainda no mês de agosto, o Bispo visitou a Missão do Redentor, em Pelotas, cujo pároco Rev. Dr. Meem apresentou-lhe 26 pessoas para serem confirmadas e foi ordenado ao Diaconato o catequista Antonio Machado de Fraga, auxiliar do pároco.

Em 12 de setembro, o Bispo, já em Porto Alegre, visitou a Missão da Trindade na rua Riachuelo, cujo pároco, Rev. Dr. Brown, apresentou-lhe 22 pessoas para confirmação e ordenou ao Diaconato o catequista Américo Vespúcio Cabral, auxiliar do Dr. Brown na Missão.

Em seguida o Bispo visitou a “Casa da Missão” à rua Voluntários da Pátria, a cargo do Rev. Dr. Morris que lhe apresentou 14 pessoas para confirmação. Foram então a Santa Rita do Rio dos Sinos, cuja Missão estava a cargo do Rev. Morris, e o Bispo confirmou 44 pessoas e ordenou ao Diaconato o catequista Boaventura do Oliveira, auxiliar do Rev. Morris. De volta, o Bispo com o Rev. Kinsolving  foran a São Jose do Norte, cuja Missão estava a cargo também do Rev. Kinsolving, e confirmaram 6 pessoas.

Ao todo foram confirmadas 128 pessoas e ordenados 4 moços ao Diaconato.
A visita do Bispo infelizmente foi muito prejudicada pela revolução Federalista que na época ensanguentava o nosso Estado.
Em maio de 1897, a convite da Igreja Americana, o Bispo Sterling, Anglicano com sede em Buenos Aires, visitou a
Igreja no Brasil confirmando 156 pessoas e elevando ao Presbiterado os Diáconos Brande, Cabral e Fraga.
No concilio de 1907, reunido na capela do Bom Pastor, foi feito um pedido à  Igreja-Mãe solicitando o Status de Distrito Missionário para a Igreja no Brasil, até então considerada apenas como uma Missão.
Só em 1908 a Convenção Geral da Igreja-Mãe concedeu o referido Status.

 

Bispo KINSOLVING

Sentia-se d necessidade de um guia espiritual e administrativo, afinal a Igreja era Episcopal. Em uma convocação especial reunida na Capela do Bom Pastor em maio de 1898, com a presença de 4 clérigos e 4 leigos, representando todos as congregações, foi eleito Lucien Lee Kinsolving como Bispo para a Igreja no Brasil. Remetido o resultado a Igreja-Mãe, a Câmara dos Bispos através de eleição ratificou a escolha feita em Porto Alegre.

E, no dia 6 de janeiro de 1899 -Epifania - na Igreja de São Bartolomeu em Nova York, foi solenemente sagrado Lucien Lee

Kinsolving primeiro Bispo da Igreja Episcopal do Brasil. Voltando ele para o Brasil, no dia 13 de agosto de 1899 administrou pela primeira vez o rito da confirmaçio na Igreja
do Salvador em Rio Grande. Nessa ocasião passou a direçao da paróquia a seu substituto Rev. Dr. Brown.
O episcopado de Kinsolving foi muito benéfico para a Igreja no Brasil. Houve um crescimento geral, abriram-se novas missões, construiram novos templos, criaran-se instituições paroquiais. Kinsolving foi um verdadeiro apóstolo e pastor de almas. Estatura robusta, simpático, de palavra fácil e fluente, era um perfeito gentleman, fino na apresentação e no trato nas solenidades de escol, como também usava bombacha e bota e convivia como igual com os homens do campo ou da lavoura. Seguia o exemplo de São Paulo (I Cor. 9:19-23) fazia-se tudo para com todos.
O Governador do Rio Grande, Dr. Borges de Medeiros, apreciava muito suas visitas e lhe dava passe livre nas Estradas de Ferro do Estado.
Foi sempre amigo de seu clero a ponto de declarar-lhes em uma reuniao:- “Trago-vos a todos dentro do meu coraçao. E não só, mas também os vossos ministérios, as vossas famílias, os vossos problemas, tudo pesa_aqui,” pondo a mao sobre o coraç&o. Em 1910, por ocasiao da famosa Conferincia de Lambeth em Londres, que reune todos os Bispos da Comunhão Anglicana, Kinsolving compareceu e foi convidado a pregar na Catedral de
São Paulo, um dos maiores templos religiosos do mundo.
Em outubro de 1926 seguiu para os Estados Unidos em férias, não voltando mais ao Brasil. Foi aposentado em 1928 por motivo de saúde depois de 29 anos de profícuo e abençoado
episcopado.
A 18 de dezembro de 1929 faleceu. No dizer do poeta John Miltom: “Deus deu—lhe o beijo individual da imortalidade”.
O povo Episcopal do Brasil reconhecido e agradecido ao seu grande lider, mandou erigir uma herma de bronze em sua homenagem na frente da Igreja do Salvador em Rio Grande,
Igreja que ele construiu.

Obs. Dados biográficos retirados do livro DADOS BIOGRÁFICOS DO CLERO DA IGREJA EPISCOPAL DO BRASIL de autoria do Rev. Marçal Lopes de Oliveira, Editado pelo Depto. de Comunicação da Secretaria Geral da IEAB, 1988

02 de Junho: JAMES WATSOM MORRIS

 

02 de Junho: JAMES WATSOM MORRIS

 O Seminário de Virginia nos Estados Unidos foi sempre um foco irradiador do espírito missionário da Igreja Episcopal americana. Desde 1830 surgiram missionários enviados em nome de Cristo e sua Igreja para o Japão, China, Ásia e África.

Dentro do próprio Seminário, entre os próprios estudantes havia un núcleo da Aliança Missionária de Seminários, do qual era presidente o estudante James Watsom Morris. Nas imediaçáes do Seminário, residia uma família onde parava una filha do Rev. Simonton, pioneiro da Igreja Presbiteriana no Brasil. Através dessa moça, que conhecia o Brasil, os estudantes vieram a saber muita coisa sobre nossa Patria e ficaram entusiasmados. Morris, que pretendia ser missionário no Oriente, mudou de ideia, optando pelo Brasil. Aproximando-se o tempo de sua ordenaçao, foi a Nova York decidir com a direção da Igreja sua vinda ao Brasil. A Sociedade Missionária, porém, só enviaria dois, a exemplo do que fez Jesus com a nissão dos 70 (Lucas 10).
Enquanto Morris lá se angustiava pelo impasse da falta de um companheiro, por divina providência, este aparece na pessoa de seu colega Lucien Lee Kinsolving, que do Seminário telegrafara para a chefia da Igreja, dizendo: “Enviai-me com Morris, Kinsolving”.

Depois de fracassadas as tentativas de Martyn em 1805, de Cooper em 1853 e de Holden em 1859, vê-se Morris realmente ser o pioneiro da Igreja no Brasil. Desde o início ele manteve sua decisão, enfrentando dificuldades, mas sempre disposto a ir atá o fim e fazer triunfar o seu ideal, como de fato aconteceu.
Finalmente, Morris e Kinsolving foram ordenados ao diaconato em 29 de junho_de 1889 na Capela do Seminário. Por terem de partir em missão, por concessão especial, foram elevados ao presbiterado em 4 de agosto de 1889. No dia 31 desse mês, embarcaram para o Brasil no vapor Aliança, aqui chegando em 26 de setembro. Seguiram direto para São Paulo e dali para Cruzeiro, pequena cidade do interior paulista. Durante seis meses permaneceram em Cruzeiro estudando português com o Rev. Benedito Ferraz, da Igreja Presbiteriana.

Durante a estadia deles alí deu-se a proclamação da República do Brasil, pela qual a Igreja Romana deixaria de ser Igreja Oficial do Brasil, pelo menos no papel. Em 12 de abril de 1890, os missionários partiram para o Rio Grande do Sul, acompanhados do casal Boaventura Souza de Oliveira e sua esposa Inês, presbiterianos. Traziam também do educacionista e filológo Rev. Eduardo Carlos Pereira uma carta de apresentação ao Sr. Vicente Brande, da Igreja Presbiteriana de São Paulo, professor que mantinha uma escola mista nas imediações da hoje Beneficência Portuguesa em Porto Alegre.

Chegaram a Porto Alegre a 21 de abril de 1890, dia de Tirandentes. Bem recebidos e acolhidos pelo professor Brande, pediram-lhe que descobrisse uma casa para alugar, onde se estabelecesse a Missão. Um dia depois já estava alugada a casa de propriedade de um fazendeiro de Santa Rita do Rio dos Sinos, Coronel Zeferino Fraga, situada à rua Voluntários da Patria 387, mais ou menos onde hoje fica a casa comercial Fracalanza.

No dia 12 de junho de 1890, domingo da Trindade, na Casa da Missão, como passou a denominar-se a sala adaptada para servir de capela, os missionários celebraram, às 15 horas e 30 minutos, o primeiro oficío religioso da Igreja Episcopal que estavam trazendo ao Brasil. Foi pregador o Rev. Morris e Kinsolving dirigiu a parte litúrgica.

A partir de então todos os domingos lá estava a Casa da Missão cheia de gente assistindo aos ofícios. A partir desse ponto, focaremos mais o currículo de Morris; e depois faremos o de Kinsolvimg.

Em 3 de fevereiro de 1891, foi inaugurada_na Casa da Missão, a Escola Americana, um colégio de instrução primária, à qual mais tarde foi incorporada a Escola Mista do Sr. Brande. Foi o Rev. Morris, na companhia de Boaventura de Oliveira, que visitaram pela primeira vez a fazenda dos Fraga em Santa Rita e estabeleceram ali uma missão da Igreja, a Igreja do Calvário, inaugurada em 15 de março de 1896.

Havia em Rio Grande uma congregação presbiteriana fundada pelo missionário de origem holandesa, Rev. Emanuel Van Ordem, e dirigida na época pelo Rev. Manoel Antonio Menezes, presbiteriano. A referida congregação manifestou desejo de se transferir para a Igreja Episcopal. Depois do acordo entre as partes,  foram então recebê-la em nome da Igreja Episcopal o Rev. Morris e o Sr. Vicente Brande. Fez a entrega o Rev. Menezes, que deve ter regressado a São Paulo.

O Rev. Menezes era um literato. O hino 83 de nosso hinario á de sua autoria. Em outubro de 1891 chegaram ao Brasil mais os missionários Brown e Meem e a profa. Mary Packard.

A esta altura, já haviam ingressado na Igreja dois moços entusiasnados, Américo Vespúcio Cabral e Antonio Machado Fraga, que com Boaventura e Brande colaboraram com os missionários. Morris foi sempre o líder à testa da missão. Sempre dinâmico e zeloso, inteiramente dedicado ao trabalho. Nos primeiros tempos ficou ele encarregado da Casa da Missão e da Missão em Santa Rita, auxiliado por Boaventura de Oliveira. Ao passo que o Rev. Brown, auxiliado por Cabral, atendia a Missão da rua Riachuelo. O Rev. Kinsolving e Brande atendiam a Missão em Rio Grande. O Rev. Meem e Fraga estavam organizando a Missão em Pelotas. Os 4 auxiliares leigos foram promovidos a catequistas, Cabral, Brande, Fraga e Boaventura

A sugestão de criar urna Comissão Permanente foi também de Morris. Ela foi formada em 1895, para servir como Autoridade Eclesiástica na ausência do Bispo. Seus componentes eram os Reverendos Morris, Kinsolving, Brown e Meen, e os Senhores Major Sarmento, de Santa Rita, Ângelo Catalan, de Rio Grande e Alípio dos Santos, de Pelotas. Foi de Morris tambem a sugestão de se criar um jornal, e em janeiro de 1893 surgiu o Estandarte Cristão, cujos redatores eram os Reverendos Morris e Brown.

No 2º Concilio, naquele tempo chamado Convocação, Morris sugeriu um nome para a Igreja, o qual foi aceito: Igreja Episcopal Brasileira.

Essa convocação se reuniu na Capela da Trindade, em abril de 1895.

Em dezembro de 1899, o Rev. Morris e sua família, acompanhados do Bispo Kinsolving, chegaram a Santa Maria. Nos dias seguintes fizeram algumas conferências no Salão Nobre da Prefeitura, cedido pelo Prefeito Coronel Francisco de Abreu Vale Machado, cuja família depois filiou-se à Igreja.

O Bispo regressou a Porto Alegre deixando o Rev. Morris encarregado de abrir uma Missão da Igreja em Santa Maria. Foi então, alugada uma sala na rua do Comércio, hoje Dr. Bozano 54, onde fica a casa comercial “Irmãos Ugalde”. Essa sala foi inaugurada como Capela no domingo 11 de fevereiro de 1900 pelo Rev. Morris com a presença do Bispo Kinsolving que de Porto Alegre veio especialmente para esse ato.

No domingo 4 de março, iniciou-se regularmente a Escola Dominical já com a presença de 20 alunos. O trabalho cresceu atraindo famílias tradicionais da cidade como os Vale Machado, os Appel, os Niederauer, os Rolin e outras.

Em março de 1902, por motivo de doença_da família, o Rev. Morris segue para os Estados Unidos. Só regressando em 1920 para assumir a reitoria de nosso Seminário em Porto Alegre. Durante os anos em que esteve em_Santa Maria, o Rev. Morris, auxiliado por alguns candidatos às Sagradas Ordens, tais como Carlos Sergel e .Julio Coelho, que com ele estudavam por algum !enpo ali, estabeleceu pontos de pregação no bairro Itararé, nos distritos de Camobi e Pinhal e nos municípios de Julio de Castilhos e Restinga Seca. Em 1929, Morris se aposenta e volta novamente para os Estados Unidos.

Em 31 de março de 1954, falece o Rev. Dr. James Watson Morris em Richmond, capital do Estado de Virgínia, Estados Unidos. Seus restos mortais repousam no Cemiterio do Seminário do Virgínia de onde um dia havia partido cheio de esperança e fé para o Brasil.

Morris nos deixou um legado edificante através de seu fervor missionário, de suas realizações e_de sua fá inquebrável. Foi ele um homem de visão e de caráter impoluto, inteiramente voltado ao serviço de Deus através de Sua Igreja. Nestes dias, em que a religião é tão superficial na vida das pessoas, quando a virtude e o bem são relegados a uma escala inferior, onde as forças do mal se alastram infrenes, como é confortador mirarmo-nos no vulto varonil, nobre e santo de James Watson Morris, Deus o guarde na sua glória.

Fonte: Obs. Dados biográficos retirados do livro DADOS BIOGRÁFICOS DO CLERO DA IGREJA EPISCOPAL DO BRASIL de autoria do Rev. Marçal Lopes de Oliveira, Editado pelo Depto. de Comunicação da Secretaria Geral da IEAB, 1988

 

Dia 1º de junho - Primeiro Culto da IEAB no Brasil, 1890

 

Dia 1º de junho  - Primeiro Culto da IEAB  no Brasil, 1890

"...A igreja voltada especialmente para os brasileiros começou intencionalmente em 1890. Foi nesse ano que dois missionários americanos, Lucien Lee Kinsolving e James Watson Morris, organizaram a missão em Porto Alegre. O primeiro culto foi realizado na tarde do dia 1.º de junho de 1890, Domingo da Trindade, em Porto Alegre, na Rua Voluntários da Pátria, n.º 387, numa ampla casa alugada, que ficou conhecida como Casa da Missão. Na época, a cidade tinha aproximadamente 60 mil habitantes. No ano seguinte, chegaram os missionários William Cabell Brown, John Gaw Meem e a professora Mary Packard. Esses cinco missionários podem ser considerados como os verdadeiros fundadores da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) em solo brasileiro. Em seguida, estabeleceram missões em Santa Rita do Rio dos Sinos (hoje Nova Santa Rita), Rio Grande e Pelotas. Essas três cidades e a capital do Estado logo se transformaram em importantes pontos estratégicos e centros irradiadores da expansão e do desenvolvimento da nascente igreja.

Desde o início, os missionários contaram com a imprescindível participação de muitos brasileiros. Entre esses intrépidos pioneiros e destemidos arautos do evangelho estão Vicente Brande, o primeiro a acolher os missionários em Porto Alegre; Américo Vespúcio Cabral, grande pregador e por isso conhecido como o "João Crisóstomo brasileiro"; Antônio machado Fraga, que ajudou a fundar a então Capela de Redentor em Pelotas, hoje catedral diocesana, e depois ele mesmo fundou o trabalho em São Leopoldo e Montenegro; Boaventura de Souza Oliveira, que se juntou aos missionários ainda em São Paulo para vir ao sul com a família; Júlio de Almeida Coelho, que trabalhou a maior parte de seu ministério em Jaguarão e São Gabriel; Antônio José Lopes Guimarães, fundador da igreja em Bagé; e Carl Henry Clement Sergel, um ex-bancário inglês que ajudou William Cabell Brown a estabelecer a igreja no Rio de Janeiro e que construiu as igrejas de Santa Maria e Santa do Livramento. Esses pioneiros clérigos nacionais ajudaram também a implantar a igreja em Viamão (1895), Jaguarão (1898), Santa Maria (1900), Bagé (1903), São Leopoldo (1904), São Gabriel (1906), Rio de Janeiro (1908) e em muitas outras cidades e zonas rurais no Rio Grande do Sul, onde se concentra a maior parte. Muitos outros vieram depois e implantaram igrejas e capelas em vários lugares do território nacional, principalmente no nordeste, onde hoje a igreja cresce tanto quanto crescia no início de sua história.

Em 1899, a IEAB teve seu primeiro bispo na pessoa do missionário Lucien Lee Kinsolving. Agora, o tríplice ministério da Igreja (bispos, presbíteros e diáconos) estava completo. Em 1907, a novel missão brasileira se transformou em distrito missionário, vinculado a Convenção Geral da Igreja Episcopal dos Estados Unidos. Em 1925, a Igreja Episcopal teve o seu segundo bispo na pessoa de William Mathew Merrick Thomas, um missionário que havia chegado ao Brasil em 1904. Primeiro como bispo sufragâneo e depois como bispo diocesano, Thomas consolidou o trabalho desbravado por Kinsolving. Mas o primeiro bispo brasileiro só veio em 1940, com a sagração de Athalício Theodoro Pithan como bispo sufragâneo, quando a Igreja Episcopal completou 50 anos de atividades no Brasil.

A Igreja crescia e as distâncias entre as comunidades locais aumentavam, dificultando o atendimento das paróquias e missões espalhadas por todo o país. Era preciso reorganizar o distrito missionário. Um memorial do clero do Rio de Janeiro deu início ao processo que resultou na divisão do distrito em três dioceses. Isso foi em 1950. A nova divisão era formada por três regiões eclesiásticas: Diocese Meridional, com sede em Porto Alegre (RS); Diocese Sul-Ocidental, com sede me Santa Maria (RS); e Diocese Central (hoje denominada Diocese Anglicana do Rio de Janeiro), com sede na ex-capital federal. Mais tarde, quatro novas dioceses foram criadas: Diocese Sul-Central (atual Diocese Anglicana de São Paulo) em 1969, Diocese Setentrional (atual Diocese Anglicana do Recife) em 1976, Diocese Missionária de Brasília (atual Diocese Anglicana de Brasília) em 1985 e Diocese Anglicana de Pelotas em 1988. Em 1965, veio a autonomia administrativa, quando a Igreja brasileira se transformou na 19.ª Província da Comunhão Anglicana e elegeu o seu primeiro bispo primaz na pessoa do bispo Egmont Machado Krischke. O processo de emancipação da IEAB, até então dependente da igreja americana, se completou com a independência financeira adquirida em 1982.

Hoje, a IEAB tem templos, missões e instituições educacionais e assistenciais em mais de 150 diferentes localidades do país, concentrando-se a maior parte no Rio Grande do Sul. Ao longo de sua já centenária história, a Igreja do Brasil acumulou uma relação de 103 mil membros batizados e 45 mil confirmados. 

Fonte: (Para conhecer mais a história da igreja, veja o livro Notas para uma história da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, do rev. Oswaldo Kickhöfel, Livraria Anglicana, Porto Alegre, 1995.)"  Fonte: IEAB/DASP

22 de Junho THOMAS MORE, (1535)

22 de Junho  THOMAS MORE, (1535)     PROTETOR DOS ADVOGADOS E ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS - Ordem Terceira

Thomas More era um advogado cujos serviços, embora constantemente em demanda, sempre eram temperados com frequentar a eucaristia diária e outras práticas piedosas. Ao redor 1498, ele se tornou membro da Ordem Terceira. 
Como  pai, ele zelava para que seus filhos crescessem em uma atmosfera cristã. Começando em 1518, Thomas foi Chanceler de Henrique VIII durante onze anos, e era conhecido e respeitado por toda Europa. Quando Henrique procurava o divórcio, casamento pela segunda vez com Anna Bolena e a designação Parlamentar de Chefe da Igreja da Inglaterra no Ato de Supremacia, Thomas renunciou. Incapaz de jurar pelo Ato, Thomas foi preso na Torre durante quinze meses e então decapitado depois de ser condenado por evidência de perjúrio.

Coleta: Deus de amor que deste a teu servo Thomas More uma bondade de espírito e uma firmeza de fé:
Fortalece-nos em assegurar a tua verdade para que ao final, possamos sempre viver e amar juntos com todos teus santos no céu; por Jesus Cristo nosso Senhor.
Amém.

Fonte: Companheira Devocional 2020

19 de Junho - MATT TALBOT (1925) Ordem Terceira

19 de Junho - MATT TALBOT (1925) - Ordem Terceira

Nascido em Dublin, Matt Talbot começou a beber em excesso quando adolescente e, durante quinze anos, foi alcoólatra muito ativo. Um dia, ele decidiu fazer “a promessa dos Alcoólicos Anônimos” durante três meses, fazendo uma confissão geral e começando a assistir à eucaristia diária. Os seus primeiros sete anos depois de fazer a promessa foram extremamente difíceis, mas ele começou
a orar tão intensamente quanto tinha bebido antigamente.
Ele reembolsou todos aqueles a quem tinha pedido dinheiro emprestado ou roubado. Em grande parte de sua vida, trabalhou como operário de construção e se uniu à Ordem Terceira, iniciando uma vida de severa penitência. 
Em 1923, sua saúde faltou, e foi forçado a deixar o trabalho. Ele morreu no caminho para a igreja no Domingo da Trindade.

Coleta: Deus Todo-poderoso, concede-nos, com o bem-aventurado Matt Talbot, chegar à perfeição da
humildade menosprezando o mundo, mas amando a todas as pessoas; menosprezando nossos pecados,
mas aceitando teu perdão. Pedimos-te isto em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

Fonte: Companheira Devocional 2020


13 de Junho - ANTÔNIO DE PÁDUA (1231) Ordem Primeira

 13 de Junho - ANTÔNIO DE PÁDUA (1231) Ordem Primeira

Antônio de Pádua foi inspirado pelos primeiros mártires franciscanos a se tornar frade e viajar para o Marrocos como missionário, mas a doença o fez voltar. Porém, quando o seu conhecimento bíblico e dons incomuns para pregar foram descobertos, ele foi designado tutor em teologia para a Ordem com a aprovação de Francisco. Nos últimos anos da sua vida, ele foi liberado deste ofício para se dedicar a pregar, porque ele tocava tanto o perito quanto o simples.
Coleta: Concede, ó Deus que como teu servo Antônio de Pádua proclamou teu evangelho tanto em palavras como em ação, assim possamos dar testemunho do reino externo de teu Filho; por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.   

Fonte: Companheira Devocional, 2020

30 de junho - Jaci Correa Maraschin (1930-2009)

 

30 de junho - Jaci Correa Maraschin (1930-2009)

Obra e Biografia

29/06/2012

Jaci Correa Maraschin 1930-2009
HPD nº 307354404406442

Professor, mestre, poeta, músico e pastor da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), nascido (1930 ou 1929?) em Bagé, RS, faleceu 29 de junho de 2009 em São Paulo. – Líder da juventude em sua paróquia natal, a Matriz do Crucificado, Maraschin ingressou no Seminário Teológico da Igreja Episcopal do Brasil em 1951. Dois anos depois (em 1953) graduou-se Bacharel em Teologia. No mesmo ano foi ordenado diácono da Igreja da Ascensão, em Porto Alegre. Viajou aos EUA para fazer pós-graduação no Seminário Geral de Nova Iorque, sendo graduado como Mestre em Teologia (em 1956). Em 1959, assumiu como mestre, o magistério no Seminário Teológico em Porto Alegre. Fez graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (em 1963), e em 1964 viajou a Estrasburgo, onde (em 1966) doutorou-se em Ciências da Religião. Na Universidade Metodista de São Paulo ministrou: Hermenêutica, Estética, Liturgia, Ecumenismo e temas de Teologia.

Maraschin participou de vários fóruns nacionais e internacionais de âmbito denominacional e ecumênico. Foi um dos fundadores da Associação de Seminários Teológicos Evangélicos (ASTE) e eleito, em 1976, para a Comissão de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas (CMI). Parte de sua vida e ministério foi dedicada à causa da Unidade dos Cristãos, trabalhando em várias comissões que promovem o diálogo ecumênico. Foi membro atuante, durante vários anos, da Comissão Teológica do CONIC, assim como das Comissões nacional e internacional do diálogo anglicano-católico romano, entre outras. - Jaci Maraschin foi um homem que viveu fielmente a sua vocação, sendo exemplo de promoção da Paz, da Dignidade humana, da inclusividade, da quebra de paradigmas e da busca da Unidade da Igreja.

No campo litúrgico, a Igreja cristã no Brasil e no mundo, foi enriquecida com inúmeras liturgias e músicas de sua autoria. Maraschin deixou como herança composições cantadas hoje em congregações anglicanas e de igrejas engajadas no movimento ecumênico.

Jaci era casado com Ana Dulce. O casal teve duas filhas: Ana Isabela e Rosa Maria.

No hinário HPD, Volume II, se encontram da autoria de Jaci C.Maraschin:
Nº 307 Magnificat (L+M), Ela era pobre e silenciosa e até sofrida...
Nº 354 Glória (L+M), Glória te seja dada, ó Senhor.
Nº 404 A Ceia do Senhor (L+M), Partilhar o pão, distribuir o vinho...
Nº 406 Comunhão (L+M), Na Ceia do Senhor celebramos a esperança...
Nº 442 A canção do Senhor (L+M), Como vamos cantar este canto imprevisto...

Fontes: Jornal O CAMINHO de agosto de 2009
Hinos do Povo de Deus 2 Arranjos completos para Coros de Trombones, Blumenau, 2009 , pág.256 http://www.conic.org.br/index.php?system=news&news_

Canções de Jaci Maraschin em CD. - Com o título Dança Jubilosa, Canções de Jaci Maraschin, acaba de aparecer mais este CD do grupo Gente de Casa, produzido por Flávio Irala. As letras e partituras já foram publicadas no livro, O novo canto da terra. A edição deste CD teve o apoio financeiro da paróquia anglicana de São Lucas, de Londrina, Paraná, da diocese anglicana do Paraná, do Centro de Estudos Anglicanos (CEA) e do CLAI Brasil. Entre as canções gravadas agora, já são bem conhecidas 'Lavapés, A canção do cativeiro, Insistência, Jesus Cristo, vida do mundo e A oferenda dos sentidos. Esses cânticos refletem o clima dos anos 70 e 80 quando a Teologia da Libertação exercia forte influência tanto na liturgia como nas expressões artísticas cristãs. A gravação foi feita por Não obstante produções musicais de Londrina, Paraná. O CD será lançado aqui em São Paulo e em diversas cidades do Brasil a partir de maio.
Fonte: http://www.metodista.br/posreligiao/noticias/cancoes-de-jaci-maraschin-em-cd/

A Paróquia da Santíssima Trindade (São Paulo, SP) hospedou durante toda a quinta-feira (23.04.2010) o Encontro da Comissão Nacional de Liturgia. A Comissão é eleita sempre nos Sínodos da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) quase sempre a cada três anos. - Estiveram presentes o presidente da Comissão o Bispo Primaz Dom Maurício Andrade, a Reverenda Carmen Etel (Diocese de Curitiba), o Reverendíssimo Deão Flávio Irala (Diocese de Curitiba) e o Reverendo Arthur Cavalcante (Diocese de São Paulo). - A reunião representou o terceiro encontro da Comissão para executar suas funções sinodais. Nos dois primeiros encontros, integrantes da Comissão, estiveram reunidos com o Professor Dr. Jaci Maraschin para a reforma do Hinário Episcopal e preparação do livro de Liturgias para a Quaresma, Semana Santa e Páscoa. Essa foi a primeira reunião da Comissão após o falecimento do Doutor Maraschin (2009).
Fonte: http://www.trindade.org/drupal/node/782

28 de junho - EGMONT MACHADO KRISCHKE

 

28 de junho - EGMONT MACHADO KRISCHKE

 

Nasceu a 26 de junho de 1909, em São Leopoldo, RS. Filho do Ver. George Krischke e Dona Maria José Vale Machado Krischke.

Fez seus estudos secundários no Colégio Cruzeiro do Sul e Porto Alegre. Formou-se em Teologia em nosso Seminário e foi ordenado diácono no dia de Santo André, 30 de novembro de 1930. Fez, também, um breve curso intensivo no College of Preachers que funciona junto à Catedral de Washington, Estados Unidos. Recebeu o TItulo honorífico de Doutor em Teologia do Seminário de VirgInia e da Universidade do Sul, instituições da Igreja Episcopal dos Estados Unidos.

Foi designado coadjutor na paróquia do Redentor em Pelotas. Em 10 de dezembro de 1933, foi elevado ao presbiterado. Em 10 de março de 1935 foi instituído reitor da Paróquia do Mediador em Santa Maria. Foi reitor da paróquia da Ascensão em Porto Alegre e professor do Seminário.

Foi pároco por quatro anos da paróquia do Crucificado em Bagé. Foi pároco da Igreja do Redentor em Porto Alegre.

Foi Secretario Geral da Sociedade Bíblica do Brasil residindo com a família no Rio de Janeiro até 1950.

Foi, então, eleito primeiro Bispo para a Diocese Sul-­Ocidental, recém criada, com sede em Santa Maria. Sua Sagração deu-se a 12 de março de 1950 na matriz do Crucificado em Bagé, RS.

Em 1956, quando o Bispo Pithan se aposentou, a Câmara dos Bispos transferiu o Bispo Krischke para a Diocese Meridional com sede em Porto Alegre.

Com a criação das três Dioceses mudou a estrutura da Igreja e formou-se o Sínodo, sua Assembléia máxima composta de bispos, presbíteros e leigos.

O primeiro Sínodo se reuniu de 17 a 20 de abril de 1952 na Catedral da Santíssima Trindade sob a presidência de Dom Athalício Pithan.

No Sínodo histórico reunido no mesmo local em abril de 1965 com a presença do Bispo presidente da Igreja-Mãe, Revmo. John Hines, foi proclamada a autonomia da Igreja no Brasil, constituindo-se na 19ª Província da Comunhão Anglicana, e solenemente instituído o primeiro Bispo Primaz, na pessoa de Dom Egmont Krischke, eleito pelo mesmo Sínodo.

Bispo Krischke, homem de grandes qualidades espirituais e intelectuais, além das atividades na Diocese e na Primazia, participou de encontros, conferências e congressos nacionais e internacionais.

Realizou muitas viagens ao exterior em função de seus cargos, Participando da Conferência Internacional de Missões em Madrasta-índia, em 1938; das Conferências de Lambeth 1958 e 1968, em Londres; do Congresso Anglicano no Canadá; do Congresso Evangélico em 1948, em Buenos Aires; do Conselho Mundial de Sociedades Bíblicas - 1948 em Nova York; de duas reuniões do Conselho Consultivo Anglicano em Londres e Jerusalém; além de convenções gerais da Igreja Episcopal nos Estados Unidos.

Além dessas muitas atividades, como homem intelectual produziu muitos artigos e folhetos, escrevendo também livros que focaram problemas sociais mocidade, teologia e religião, tais como “Vozes do Calvário”,  “Nos dias de Tua Mocidade”; “Perspectivas da Juventude”, “Numa era de Inquietação”, “Estrutura da Fé”, “Crise e Renovação”

Depois de algum tempo gravemente enfermo, faleceu no dia 28 de junho de 1971.

Deixa esposa Dona Noemi da Silva Krischke e três filhos.

oda213 Sexta

oda213 Sexta: 
Complementares: Salmo 89:1-4,15-18; Jeremias 25:8-14; Gálatas 5:7-12 
Semicontínuas: Salmo 13; 2Crônicas 20:5-12; Gálatas 5:7-12  

Complementares
Salmo 89:1-4,15-18   Misericordias Domini    (LOC)
CANTAREI para sempre os benefícios do SENHOR; * proclamarei tua fidelidade a todas as gerações.
2 Porquanto eu disse: A graça será edificada para sempre; * no próprio céu estabelecerá tua fidelidade.
3 Fiz uma aliança com o meu escolhido; * jurei ao meu servo Davi dizendo:
4 A tua descendência estabelecerei para sempre; * e firmarei o teu trono por todas as gerações.
15 Feliz é o povo que conhece as aclamações da alegria; * e caminha, ó SENHOR, à luz da tua presença.
16 Em teu Nome se regozija todo o dia; * e será exaltado em tua justiça.
17 Porquanto és tu a glória de sua força, * e em teu favor nosso poder se exalta.
18 Ao SENHOR pertence o nosso escudo; * e ao Santo de Israel o nosso Rei.
Jeremias 25:8-14
8 "Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: 'Visto que vocês não ouviram as minhas palavras,
9 convocarei todos os povos do norte e o meu servo Nabucodonosor, rei da Babilônia', declara o Senhor, 'e os trarei para atacar esta terra, os seus habitantes e todas as nações ao redor. Eu os destruirei completamente e os farei um objeto de pavor e de zombaria, e uma ruína permanente.
10 Darei fim às vozes de júbilo e de alegria, às vozes do noivo e da noiva, ao som do moinho e à luz das candeias.
11 Toda esta terra se tornará uma ruína desolada, e essas nações estarão sujeitas ao rei da Babilônia durante setenta anos.
12 " 'Quando se completarem os setenta anos, castigarei o rei da Babilônia e a sua nação, a terra dos babilônios, por causa de suas iniqui­dades", declara o Senhor, 'e a deixarei arrasada para sempre.
13 Cumprirei naquela terra tudo o que falei contra ela, tudo o que está escrito neste livro e que Jeremias profetizou contra todas as nações.
14 Porque os próprios babilônios serão escravizados por muitas nações e grandes reis; eu lhes retribuirei conforme as suas ações e as suas obras' ".

Gálatas 5:7-12
7 Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade?
8 Tal persuasão não provém daquele que os chama.
9 "Um pouco de fermento leveda toda a massa."
10 Estou convencido no Senhor de que vocês não pensarão de nenhum outro modo. Aquele que os perturba, seja quem for, sofrerá a condenação.
11 Irmãos, se ainda estou pregando a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Nesse caso, o escândalo da cruz foi removido.
12 Quanto a esses que os perturbam, quem dera que se castrassem!

Semicontinuas
Salmo 13 Usquequo, Domine?    (LOC)
1-2 ATÉ quando, ó Senhor, te esquecerás inteiramente de mim? * Até quando me ocultarás tua face?
3 Até quando estarei meditando, com tristeza, em meu coração diariamente? * Até quando sobre mim se exaltará quem é contra mim?
4 Atende, responde-me, SENHOR Deus meu! * ilumina meus olhos, que não durma eu o sono da morte.
5 Que não diga o meu adversário: Prevaleci contra ele; * que os meus inimigos não se alegrem com o meu fracasso.
6 Quanto a mim, confio na tua benignidade; alegre-se o meu coração em teu auxílio salvador. * Cantarei ao SENHOR, por sua bondade para comigo.

2 Crônicas 20:5-12
5 Josafá levantou-se na assembleia de Judá e de Jerusalém, no templo do Senhor, na frente do pátio novo,
6 e orou: "Senhor, Deus dos nossos antepassados, não és tu o Deus que está nos céus? Tu governas sobre todos os reinos do mundo. Força e poder estão em tuas mãos, e ninguém pode opor-se a ti.
7 Não és tu o nos­so Deus, que expulsaste os habitantes desta terra perante Israel, o teu povo, e a deste para sempre aos descendentes do teu amigo Abraão?
8 Eles a têm habitado e nela cons­truíram um santuário em honra ao teu nome, dizendo:
9 'Se alguma desgraça nos atingir, seja o castigo da espada, seja a peste, seja a fome, nós nos colocaremos em tua presença diante deste templo, pois ele leva o teu nome, e clamaremos a ti em nossa angústia, e tu nos ouvirás e nos salvarás'.
10 "Mas agora, aí estão amonitas, moabitas e habitantes dos montes de Seir, cujos territórios não permitiste que Israel invadisse quan­do vinha do Egito; por isso os israelitas se desviaram deles e não os destruíram.
11 Vê agora como estão nos retribuindo, ao virem expulsar-nos da terra que nos deste por herança.
12 Ó nos­so Deus, não irás tu julgá-los? Pois não temos força para enfrentar esse exército imen­so que vem nos atacar. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para ti".

Gálatas 5:7-12
7 Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade?
8 Tal persuasão não provém daquele que os chama.
9 "Um pouco de fermento leveda toda a massa."
10 Estou convencido no Senhor de que vocês não pensarão de nenhum outro modo. Aquele que os perturba, seja quem for, sofrerá a condenação.
11 Irmãos, se ainda estou pregando a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Nesse caso, o escândalo da cruz foi removido.
12 Quanto a esses que os perturbam, quem dera que se castrassem!

DSabc17 29 de junho - SÃO PEDRO E SÃO PAULO

DSabc17 29 de junho - SÃO PEDRO E SÃO PAULO

29 de junho - PEDRO E PAULO, APÓSTOLOS. Cor: vermelho

Salmo 87; Ezequiel 34:11-16; II Timóteo 4:1-8; João 21:15-19

Coleta - Pedro e Paulo, apóstolos, 29 de junho (LOC 471) :
Deus fiel, cujos benditos Apóstolos Pedro e Paulo
te glorificaram pelo seu martírio; 
concede que a tua Igreja, 
instruída pelo seu testemunho e ensinamento, 
e unida pelo teu Espírito, 
permaneça sempre firme num só fundamento, 
o qual é Jesus Cristo, nosso Senhor, 
que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, 
um só Deus, agora e sempre. Amém.

Salmo 87 Fundamenta ejus (LOC, 885)
OS FUNDAMENTOS de Jerusalém * estão nos montes santos.
2 Ama o SENHOR as portas de Sião, * mais do que os tabernáculos de Jacó.
3 Gloriosas coisas dirão de ti, * ó cidade de Deus!
4 Farei menção do Egito e da Babilônia entre os que me conhecem. * Eis os filisteus, os de Tiro e da Etiópia: Em SiAo nasceram eles.
5 Mas de Sião se dirá: Este e aquele originaram-se ali, * e o Altíssimo a estabelecerá.
6 O SENHOR, ao registrar os povos, observará: * Em Sião nasceram eles.
7 Exclama quem  os canta e quem toca com instrumentos: * Tu és a fonte de toda inspiração.

EZEQUIEL 34:11-16
11 Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas, e as buscarei.
12 Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas. Livrá-las-ei de todos os lugares por onde foram espalhadas, no dia de nuvens e de escuridão.
13 Sim, tirá-las-ei para fora dos povos, e as congregarei dos países, e as introduzirei na sua terra, e as apascentarei sobre os montes de Israel, junto às correntes d'água, e em todos os lugares habitados da terra.
14 Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será o seu curral; deitar-se-ão ali num bom curral, e pastarão em pastos gordos nos montes de Israel.
15 Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor Deus.
16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer; a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; e a gorda e a forte vigiarei. Apascentá-las-ei com justiça.

II Timóteo 4:1-8  
1 Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;
2 prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.
3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,
4 e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.
5 Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
6 Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo.
7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

JOÃO 21:15-19 
15 Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeirinhos.
16 Tornou a perguntar-lhe: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Pastoreia as minhas ovelhas.
17 Perguntou-lhe terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Entristeceu-se Pedro por lhe ter perguntado pela terceira vez: Amas-me? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.
18 Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queres.
19 Ora, isto ele disse, significando com que morte havia Pedro de glorificar a Deus. E, havendo dito isto, ordenou-lhe: Segue-me.

oda212 Quinta

oda212 Quinta
Complementares:Salmo 89:1-4,15-18; Jeremias 25:1-7; Gálatas 5:2-6 
Semicontínuas Salmo 13; Miquéias 7:18-20; Gálatas 5:2-6 
Salmo 89:1-4,15-18 
 Misericordias Domini   (LOC)
CANTAREI para sempre os benefícios do SENHOR; * proclamarei tua fidelidade a todas as gerações.
2 Porquanto eu disse: A graça será edificada para sempre; * no próprio céu estabelecerá tua fidelidade.
3 Fiz uma aliança com o meu escolhido; * jurei ao meu servo Davi dizendo:
4 A tua descendência estabelecerei para sempre; * e firmarei o teu trono por todas as gerações.
15 Feliz é o povo que conhece as aclamações da alegria; * e caminha, ó SENHOR, à luz da tua presença.
16 Em teu Nome se regozija todo o dia; * e será exaltado em tua justiça.
17 Porquanto és tu a glória de sua força, * e em teu favor nosso poder se exalta.
18 Ao SENHOR pertence o nosso escudo; * e ao Santo de Israel o nosso Rei.

Jeremias 25:1-7
1 A palavra veio a Jeremias a respeito de todo o povo de Judá no quarto ano de Jeoa­quim, filho de Josias, rei de Judá, que foi o primeiro ano de Nabucodonosor, rei da Babilônia.
2 O que o profeta Jeremias anunciou a todo o povo de Judá e aos habitantes de Jerusalém foi isto:
3 "Durante vinte e três anos a palavra do Senhor tem vindo a mim, desde o décimo terceiro ano de Josias, filho de Amom, rei de Judá, até o dia de hoje. E eu a tenho anunciado a vocês, dia após dia, mas vocês não me deram ouvidos.
4 "Embora o Senhor tenha enviado a vocês os seus servos, os profetas, dia após dia, vocês não os ouviram nem lhes deram atenção
5 quando disseram: 'Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre.
6 Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês'.
7 " 'Mas vocês não me deram ouvidos e me provocaram à ira com os ídolos que fize­ram, trazendo desgraça sobre vocês mesmos', decla­ra o Senhor. 

Gálatas 5:2-6 
2 Ouçam bem o que eu, Paulo, tenho a dizer: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá.
3 De novo declaro a todo homem que se deixa circuncidar que ele está obrigado a cumprir toda a Lei.
4 Vocês, que procuram ser justificados pela Lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça.
5 Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça, que é a nossa esperança.
6 Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor.

Semicontínuas
Salmo 13
Usquequo, Domine? (LOC)
1-2 ATÉ quando, ó Senhor, te esquecerás inteiramente de mim? * Até quando me ocultarás tua face?
3 Até quando estarei meditando, com tristeza, em meu coração diariamente? * Até quando sobre mim se exaltará quem é contra mim?
4 Atende, responde-me, SENHOR Deus meu! * ilumina meus olhos, que não durma eu o sono da morte.
5 Que não diga o meu adversário: Prevaleci contra ele; * que os meus inimigos não se alegrem com o meu fracasso.
6 Quanto a mim, confio na tua benignidade; alegre-se o meu coração em teu auxílio salvador. * Cantarei ao SENHOR, por sua bondade para comigo.

Miquéias 7:18-20
18 Quem é comparável a ti, ó Deus,
que perdoas o pecado
e esqueces a transgressão
do remanescente da sua herança?
Tu, que não permaneces irado
para sempre,
mas tens prazer em mostrar amor.
19 De novo terás compaixão de nós;
pisarás as nossas maldades
e atirarás todos os nossos pecados
nas profundezas do mar.
20 Mostrarás fidelidade a Jacó,
e bondade a Abraão,
conforme prometeste sob juramento
aos nossos antepassados,
na antiguidade.

Gálatas 5:2-6 
2 Ouçam bem o que eu, Paulo, tenho a dizer: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá.
3 De novo declaro a todo homem que se deixa circuncidar que ele está obrigado a cumprir toda a Lei.
4 Vocês, que procuram ser justificados pela Lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça.
5 Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça, que é a nossa esperança.
6 Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor.


oda211 Quarta

oda211 Quarta
Complementares: Salmo 6; Jeremias 38:1-13; Mateus 10:5-23 
Semicontínuas: Salmo 86:11-17; Jeremias 42:18-22; Mateus 10:5-23 

Complementares:
Salmo 6
Domine, ne in furore   (LOC)
Ó SENHOR, não me repreendas na tua indignação, * nem na tua ira me castigues. 
2 Tem compaixão de mim, SENHOR, no meu abatimento *  sara-me, ó SENHOR, que meus ossos estão abalados. 
3 Minha alma está também sobremodo aflita; * mas tu, SENHOR, até quando? 
4 Volta-te, SENHOR, livra a minha alma; * salva-me, por amor de tua misericórdia. 
5 Porque na morte não há lembrança de ti; * no sepulcro quem te louvará? 
6 Cansei de gemer; * cada noite, banho de lágrimas o meu leito. 
7 Meus olhos desfalecem de mágoa; * e envelhecem por causa dos meus opressores. 
8 Afaste-se de mim quem pratica o mal; “ o SENHOR já ouviu a voz do meu lamento. 
9 Atendeu o SENHOR à minha súplica; * e aceitará a minha oração. 
10 Envergonhe-se quem me quer mal; * torne atrás e se arrependa. 

Jeremias 26:1-12
1 No início do reinado de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, veio esta palavra da parte do Senhor:
2 "Assim diz o Senhor: Coloque-se no pátio do templo do Senhor e fale a todo o povo das cidades de Judá que vem adorar no templo do Senhor. Diga-lhes tudo o que eu ordenar a você; não omita uma só palavra.
3 Talvez eles escutem e cada um se converta de sua má conduta. Então eu me arrependerei e não trarei sobre eles a desgraça que estou planejando por causa do mal que eles têm praticado.
4 Diga-lhes: Assim diz o Senhor: Se vocês não me escutarem nem seguirem a minha lei, que dei a vocês,
5 e se não ouvirem as palavras dos meus servos, os profetas, os quais tenho enviado a vocês vez após vez, embora vocês não os te­nham ouvido,
6 então farei deste templo o que fiz do santuário de Siló, e desta cidade, um objeto de maldição entre todas as nações da terra".
7 Os sacerdotes, os profetas e todo o povo ouviram Jeremias falar essas palavras no templo do Senhor.
8 E assim que Jeremias acabou de dizer ao povo tudo o que o Senhor lhe tinha ordenado, os sacerdotes, os profetas e todo o povo o prenderam e disseram: "Você certamente morrerá!
9 Por que você profetiza em nome do Senhor e afirma que este templo será como Siló e que esta cidade ficará arrasada e abandonada?" E todo o povo se ajuntou em volta de Jeremias no templo do Senhor.
10 Quando os líderes de Judá souberam disso, foram do palácio real até o templo do Senhor e se assentaram para julgar, à entrada da porta Nova do templo do Senhor.
11 E os sacerdotes e os profetas disseram aos líderes e a todo o povo: "Este homem deve ser condenado à morte porque profetizou contra esta cidade. Vocês o ouviram com os seus próprios ouvi­dos!"
12 Disse então Jeremias a todos os líderes e a todo o povo: "O Senhor enviou-me para profetizar contra este templo e contra esta cidade tudo o que vocês ouviram.

Apocalipse 2:8-11
8 "Ao anjo da igreja em Esmirna escreva: Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver."
9 Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás.
10 "Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.
11 "Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.

Semicontínuas:
Salmo 86:11-17
Inclina, Domine   (LOC)
11 Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e eu andarei na tua verdade;* une o meu coração para só temer o teu Nome.
12 Te Louvarei, ó SENHOR meu Deus, de todo o meu coração; * e glorificarei teu Nome para sempre.
13 Porque grande é tua misericórdia para comigo; * e livraste minha alma das profundezas da morte.
14 Ó Deus, gente orgulhosa tem-se levantado contra mim; pessoas violentas, reunidas, têm procurado tirar-me a vida; * e não te puseram diante de seus olhos.
15 Tu, meu SENHOR, és um Deus compassivo e benigno; * tardio em irar-se, e abundante em graça e verdade.
16 Volta-te para mim e tem de mim piedade; * fortalece quem te serve e salva o que nasceu de tua serva.
17 Mostra-me uma prova do teu favor, para que a vejam e se envergonhem quem me odeia;* pois tu, SENHOR, me tens ajudado e confortado.

Gênesis 25:12-18
12 Este é o registro da descendência de Ismael, o filho de Abraão que Hagar, a serva egíp­cia de Sara, deu a ele.
13 São estes os nomes dos filhos de Ismael, alistados por ordem de nascimen­to: Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, Quedar, Adbeel, Mibsão,
14 Misma, Dumá, Massá,
15 Hadade, Te­má, Jetur, Nafis e Quedemá.
16 Foram esses os doze filhos de Ismael, que se tornaram os líderes de suas tribos; ­os seus povoados e acampamen­tos receberam os seus nomes.
17 Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados.
18 Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, na direção de quem vai para Assur. E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos.

Apocalipse 2:8-11
8 "Ao anjo da igreja em Esmirna escreva: Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver."
9 Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás.
10 "Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.
11 "Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.

oda210 Terça

oda210 Terça
Complementares: Salmo 6; Jeremias 26:1-12; Apocalipse 2:8-11 
Semicontínuas: Salmo 86:11-17; Gênesis 25:12-18; Apocalipse 2:8-11 

Salmo 6 Domine, ne in furore  (LOC)
Ó SENHOR, não me repreendas na tua indignação, * nem na tua ira me castigues. 
2 Tem compaixão de mim, SENHOR, no meu abatimento *  sara-me, ó SENHOR, que meus ossos estão abalados. 
3 Minha alma está também sobremodo aflita; * mas tu, SENHOR, até quando? 
4 Volta-te, SENHOR, livra a minha alma; * salva-me, por amor de tua misericórdia. 
5 Porque na morte não há lembrança de ti; * no sepulcro quem te louvará? 
6 Cansei de gemer; * cada noite, banho de lágrimas o meu leito. 
7 Meus olhos desfalecem de mágoa; * e envelhecem por causa dos meus opressores. 
8 Afaste-se de mim quem pratica o mal; “ o SENHOR já ouviu a voz do meu lamento. 
9 Atendeu o SENHOR à minha súplica; * e aceitará a minha oração. 
10 Envergonhe-se quem me quer mal; * torne atrás e se arrependa. 

Jeremias 26:1-12
1 No início do reinado de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, veio esta palavra da parte do Senhor:
2 "Assim diz o Senhor: Coloque-se no pátio do templo do Senhor e fale a todo o povo das cidades de Judá que vem adorar no templo do Senhor. Diga-lhes tudo o que eu ordenar a você; não omita uma só palavra.
3 Talvez eles escutem e cada um se converta de sua má conduta. Então eu me arrependerei e não trarei sobre eles a desgraça que estou planejando por causa do mal que eles têm praticado.
4 Diga-lhes: Assim diz o Senhor: Se vocês não me escutarem nem seguirem a minha lei, que dei a vocês,
5 e se não ouvirem as palavras dos meus servos, os profetas, os quais tenho enviado a vocês vez após vez, embora vocês não os te­nham ouvido,
6 então farei deste templo o que fiz do santuário de Siló, e desta cidade, um objeto de maldição entre todas as nações da terra".
7 Os sacerdotes, os profetas e todo o povo ouviram Jeremias falar essas palavras no templo do Senhor.
8 E assim que Jeremias acabou de dizer ao povo tudo o que o Senhor lhe tinha ordenado, os sacerdotes, os profetas e todo o povo o prenderam e disseram: "Você certamente morrerá!
9 Por que você profetiza em nome do Senhor e afirma que este templo será como Siló e que esta cidade ficará arrasada e abandonada?" E todo o povo se ajuntou em volta de Jeremias no templo do Senhor.
10 Quando os líderes de Judá souberam disso, foram do palácio real até o templo do Senhor e se assentaram para julgar, à entrada da porta Nova do templo do Senhor.
11 E os sacerdotes e os profetas disseram aos líderes e a todo o povo: "Este homem deve ser condenado à morte porque profetizou contra esta cidade. Vocês o ouviram com os seus próprios ouvi­dos!"
12 Disse então Jeremias a todos os líderes e a todo o povo: "O Senhor enviou-me para profetizar contra este templo e contra esta cidade tudo o que vocês ouviram.

Apocalipse 2:8-11
8 "Ao anjo da igreja em Esmirna escreva: Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver."
9 Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás.
10 "Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.
11 "Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.

Semicontínuas
Salmo 86:11-17
Inclina, Domine
11 Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e eu andarei na tua verdade;* une o meu coração para só temer o teu Nome.
12 Te Louvarei, ó SENHOR meu Deus, de todo o meu coração; * e glorificarei teu Nome para sempre.
13 Porque grande é tua misericórdia para comigo; * e livraste minha alma das profundezas da morte.
14 Ó Deus, gente orgulhosa tem-se levantado contra mim; pessoas violentas, reunidas, têm procurado tirar-me a vida; * e não te puseram diante de seus olhos.
15 Tu, meu SENHOR, és um Deus compassivo e benigno; * tardio em irar-se, e abundante em graça e verdade.
16 Volta-te para mim e tem de mim piedade; * fortalece quem te serve e salva o que nasceu de tua serva.
17 Mostra-me uma prova do teu favor, para que a vejam e se envergonhem quem me odeia;* pois tu, SENHOR, me tens ajudado e confortado.

Gênesis 25:12-18
12 Este é o registro da descendência de Ismael, o filho de Abraão que Hagar, a serva egíp­cia de Sara, deu a ele.
13 São estes os nomes dos filhos de Ismael, alistados por ordem de nascimen­to: Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, Quedar, Adbeel, Mibsão,
14 Misma, Dumá, Massá,
15 Hadade, Te­má, Jetur, Nafis e Quedemá.
16 Foram esses os doze filhos de Ismael, que se tornaram os líderes de suas tribos; ­os seus povoados e acampamen­tos receberam os seus nomes.
17 Ismael viveu cento e trinta e sete anos. Morreu e foi reunido aos seus antepassados.
18 Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, na direção de quem vai para Assur. E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos.

Apocalipse 2:8-11
8 "Ao anjo da igreja em Esmirna escreva: Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver."
9 Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás.
10 "Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.
11 "Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.

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