DFP25B - Domingo de Ramos e da Paixão

 DFP25BLEITURAS PARA A LITURGIA DAS PALMAS:

ANO B, Liturgia das Palmas: Marcos 11:1-11; ou João 12:12-16; Salmo 118:1-2,19-29

Marcos 11:1-11
1 Jesus e seus discípulos se aproximaram de Jerusalém, diante de Betfagé e de Betânia, perto do monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 
2 dizendo: «Vão até o povoado que está na frente de vocês, e logo que vocês entrarem aí, vão encontrar amarrado um jumentinho que nunca foi montado; desamarrem o animal e tragam aqui. 
3 Se alguém lhes falar: ‘Por que estão fazendo isso?’, digam: ‘O Senhor precisa dele, mas logo o devolverá.» 
4 Então eles foram e encontraram um jumentinho amarrado, do lado de fora, na rua, junto de uma porta, e o desamarraram. 
5 Algumas pessoas que aí estavam disseram: «O que vocês estão fazendo, desamarrando o jumentinho?» 
6 Os discípulos responderam como Jesus havia dito, e então permitiram que fizessem isso. 
7 Então levaram o jumentinho a Jesus, colocaram os próprios mantos sobre ele, e Jesus montou. 
8 E muitas pessoas estenderam seus mantos pelo caminho; outros puseram ramos que haviam apanhado nos campos. 
9 Os que iam na frente e os que seguiam gritavam: «Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor! 
10 Bendito seja o Reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto do céu!» 
11 Jesus entrou em Jerusalém, no Templo, e olhou tudo ao redor. Mas, como já era tarde, saiu para Betânia com os Doze.
ou
João 12:12-16
12 No dia seguinte, a grande multidão que tinha ido para a festa ouviu dizer que Jesus estava chegando a Jerusalém. 
13 Então apanharam ramos de palmeira e saíram ao encontro de Jesus, gritando: «Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor, o rei de Israel!» 
14 Jesus, encontrando um jumentinho, montou nele, como está dito na Escritura: 
15 «Não tenha medo, cidade de Sião. Eis que o seu rei está chegando, montado num jumentinho!»
16 Nesse momento, os discípulos não entenderam o que estava acontecendo. Mas quando Jesus foi glorificado, eles se lembraram que haviam feito com Jesus aquilo que a Escritura dizia.

Salmos Litúrgicos   Livro V   Vigésimo Quarto Dia: Oração Matutina
Salmo 118:1-2,19-29 
Confitemini Domino
RENDAM graças ao SENHOR, porque ele é bom, * a sua misericórdia permanece para sempre.
2 Diga, pois, Israel * que sua misericórdia permanece para sempre.
19 Abri-me as portas da justiça * e eu entrarei por elas, louvando ao SENHOR.
20 Este é o pórtico do SENHOR * por ele pessoas justas entrarão.
21 Te darei graças por me haveres respondido, * pois és minha salvação.
22 A pedra que os edificadores rejeitaram * tornou-se a principal pedra angular.
23 Isto se fez por obra do SENHOR, * e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.
24 Este é o dia que fez o SENHOR; * nele nos alegremos e regozijemos.
25 Salva-nos, rogo-te, ó SENHOR; * faze-nos prosperar, SENHOR, é minha súplica.
26 Bendito o que vem em nome do SENHOR; * da casa do SENHOR vos bendizemos.
27 O SENHOR é Deus poderoso e nos outorgou a dádiva da luz. * Preparem, pois, o sacrifício, colocando-o reverentemente sobre o altar.
28 Tu és o meu Deus e eu te darei graças; * tu és o meu Deus e eu te exaltarei.
29 Rendam graças ao SENHOR, porque ele é bom, * a sua misericórdia subsiste para sempre.


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LEITURAS PARA A LITURGIA DA PAIXÃO

ANO B, Liturgia da Paixão: Isaías 50:4-9A; Salmo 31:9-16 ; Filipenses 2:5-11; Marcos 14:1-15:47; ou Marcos 15:1-39 [40-47]

Isaías 50:4-9A
4 O Senhor Javé me deu a capacidade de falar como discípulo, para que eu saiba ajudar os desanimados com uma palavra de coragem. Toda manhã ele faz meus ouvidos ficar atentos para que eu possa ouvir como discípulo. 
5 O Senhor Javé abriu meus ouvidos e eu não fiz resistência nem recuei. 
6 Apresentei as costas para aqueles que me queriam bater e ofereci o queixo aos que me queriam arrancar a barba, e nem escondi o meu rosto dos insultos e escarros. 
7 O Senhor Javé me ajuda, por isso não me sinto humilhado; endureço o meu rosto como pedra, porque sei que não vou me sentir fracassado. 
8 Ao meu lado está aquele que me defende; quem vai demandar contra mim? Vamos juntos ao tribunal! Quem abriu um processo contra mim? Que venha me enfrentar! 
9A Vejam! O Senhor Javé me ajuda: quem vai me condenar? 

Salmos Litúrgicos - Livro 1 Sexto Dia: Oração Matutina
Salmo 31:9-16
   In te, Domine, speravi
9 Compadece-te de mim, porque estou atribulado; * estão consumidos de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu corpo.
10 Minha vida está gasta de pesar e os meus anos de suspiros; * por causa da maldade desfalece minha força e meus ossos se consomem.
11 Me tornei uma vergonha por causa de quem é contra mim, especialmente entre minha vizinhança e as pessoas que me conhecem; * quem me via na rua fugia de mim.
12 De mim se esqueceram em seu coração; * sou como um vaso quebrado.
13 Ouvi a difamação de muitos, terror por todos os lados; enquanto consultavam contra mim, * tentaram tirar-me a vida.
14 Mas eu confiei em ti, SENHOR; * eu disse: Tu és o meu Deus.
15 Os meus dias estão nas tuas mãos; * livra-me de quem é contra mim e de quem me persegue.
16 Faz resplandecer tua face sobre quem te serve; * salva-me por tua benignidade.

Filipenses 2:5-11
5* Tenham em vocês os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo:
6  Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus.
7  Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem,
8  humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz!
9  Por isso, Deus o exaltou grandemente, e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome; 
10 para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho no céu, na terra e sob a terra;
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

Marcos 14:1-15:47
1 Faltavam dois dias para a festa da Páscoa e para a festa dos Ázimos. Os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei procuravam um modo esperto de prender Jesus e depois matá-lo. 
2 Eles diziam: «A fim de que, durante a festa, não haja confusão no meio do povo.»
3 Jesus estava em Betânia, na casa de Simão, o leproso. Enquanto faziam a refeição, chegou uma mulher com um vaso de alabastro, cheio de um perfume de nardo puro, muito caro. Ela quebrou o vaso, e derramou o perfume na cabeça de Jesus. 
4 Alguns que aí estavam ficaram com raiva, e comentavam: «Por que desperdiçar esse perfume? 
5 O perfume poderia ser vendido por mais de trezentas moedas de prata, que poderiam ser dadas aos pobres.» E criticavam a mulher. 
6 Mas Jesus disse a eles: «Deixem-na. Por que vocês a aborrecem? Ela está me fazendo uma coisa muito boa. 
7 Vocês terão sempre os pobres com vocês, e poderão fazer-lhes o bem quando quiserem. Mas eu não vou estar sempre com vocês. 
8 Ela fez o que podia: derramou perfume em meu corpo, preparando-o para a sepultura. 
9 Eu garanto a vocês: por toda a parte, onde a Boa Notícia for pregada, também contarão o que ela fez, e ela será lembrada.»
10 Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi ter com os chefes dos sacerdotes, para entregar Jesus. 
11 Eles ficaram muito contentes quando ouviram isso, e prometeram dar dinheiro a Judas. Então Judas começou a procurar uma boa oportunidade para entregar Jesus.
12 No primeiro dia dos Ázimos, quando matavam os cordeiros para a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus: «Onde queres que vamos preparar para que comas a Páscoa?» 
13 Jesus mandou então dois de seus discípulos, dizendo: «Vão à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao encontro de vocês. Sigam-no 
14 e digam ao dono da casa onde ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: Onde é a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer a Páscoa?’ 
15 Então ele mostrará para vocês, no andar de cima, uma sala grande, arrumada com almofadas. Preparem aí tudo para nós.» 
16 Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito. E prepararam a Páscoa.
17 Ao cair da tarde, Jesus chegou com os Doze. 
18 Enquanto estavam à mesa comendo, Jesus disse: «Eu garanto a vocês: um de vocês vai me trair. É alguém que come comigo.» 
19 Os discípulos começaram a ficar tristes e, um depois do outro, perguntaram a Jesus: «Será que sou eu?» 
20 Jesus lhes disse: «É um dos Doze. É aquele que põe comigo a mão no prato. 
21 O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura sobre ele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!»
22 Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a bênção, o partiu, distribuiu a eles, e disse: «Tomem, isto é o meu corpo.» 
23 Em seguida, tomou um cálice, agradeceu e deu a eles. E todos eles beberam. 
24 E Jesus lhes disse: «Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 
25 Eu garanto a vocês: nunca mais beberei do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus.»
26 Depois de terem cantado salmos, foram para o monte das Oliveiras. 
27 Então Jesus disse aos discípulos: «Vocês todos vão ficar desorientados, porque a Escritura diz: ‘Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão’. 
28 Mas, depois de ressuscitar, eu irei à frente de vocês para a Galiléia.» 
29 Pedro declarou a Jesus: «Mesmo que todos fiquem desorientados, eu não ficarei.» 
30 Jesus disse a Pedro: «Eu garanto a você: ainda hoje, esta noite, antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes.» 
31 Mas Pedro repetiu com mais força: «Ainda que eu tenha de morrer contigo, mesmo assim não te negarei.» E todos disseram a mesma coisa.
32 Eles chegaram a um lugar chamado Getsêmani. Então Jesus disse aos discípulos: «Sentem-se aqui, enquanto eu vou rezar.» 
33 Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar com medo e angústia. 
34 Então disse a eles: «Minha alma está numa tristeza de morte. Fiquem aqui e vigiem.» 
35 Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se por terra e pedia que, se fosse possível, aquela hora se afastasse dele. 
36 Ele rezava: «Abba! Pai! Tudo é possível para ti! Afasta de mim este cálice! Contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.»
37 Depois Jesus voltou, encontrou os três discípulos dormindo, e disse a Pedro: «Simão, você está dormindo? Você não pôde vigiar nem sequer uma hora? 
38 Vigiem e rezem, para não cair na tentação! Porque o espírito está pronto para resistir, mas a carne é fraca.»
39 Jesus se afastou de novo e rezou, repetindo as mesmas palavras. 
40 Voltou novamente, e encontrou os discípulos dormindo, porque seus olhos estavam pesados de sono. E eles não sabiam o que dizer a Jesus. 
41 Então Jesus voltou pela terceira vez, e disse: «Agora vocês podem dormir e descansar. Basta! Chegou a hora! Eis que o Filho do Homem vai ser entregue ao poder dos pecadores. 
42 Levantem-se! Vamos! Aquele que vai me trair já está chegando.»
43 Logo mais, enquanto Jesus ainda falava, chegou Judas, um dos Doze, com uma multidão armada de espadas e paus. Iam da parte dos chefes dos sacerdotes, dos doutores da Lei e dos anciãos do povo. 
44 O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo: «Jesus é aquele que eu beijar. Prendam, e levem bem guardado.» 
45 Judas logo se aproximou de Jesus, dizendo: «Mestre!» E o beijou. 
46 Então eles lançaram as mãos sobre Jesus, e o prenderam. 
47 Mas um dos presentes puxou a espada, e feriu o empregado do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. 
48 Jesus perguntou: «Vocês saíram com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um bandido? 
49 Todos os dias eu estava com vocês no Templo, ensinando, e vocês não me prenderam. Mas, isso é para se cumprirem as Escrituras.»
50 Então todos fugiram, abandonando Jesus. 
51 Um jovem, vestido só com um lençol, estava seguindo Jesus, e eles o prenderam. 
52 Mas o jovem largou o lençol, e fugiu nu.
53 Então eles levaram Jesus à casa do sumo sacerdote. E se reuniram todos os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os doutores da Lei. 
54 Pedro seguiu Jesus de longe, e entrou no pátio da casa do sumo sacerdote. Sentou-se junto com os guardas, e se esquentava junto ao fogo. 
55 Ora, os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam contra Jesus algum testemunho, a fim de o condenar à morte. E nada encontraram, 
56 porque muitos testemunhavam falsamente contra Jesus, mas os testemunhos deles não estavam de acordo. 
57 Alguns se levantaram e testemunharam falsamente contra Jesus, 
58 dizendo: «Nós o ouvimos dizer: ‘Vou destruir esse templo feito por homens, e em três dias construirei um outro, que não será feito pelos homens!’» 
59 Mas, nem mesmo assim o testemunho deles estava de acordo.
60 Então o sumo sacerdote levantou-se e, no meio de todos, interrogou a Jesus: «Nada tens a responder aos que testemunham contra ti?» 
61 Mas Jesus continuou calado, e nada respondeu. O sumo sacerdote o interrogou de novo: «És tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?» 
62 Jesus respondeu: «Eu sou. E vocês verão o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu.» 
63 Então o sumo sacerdote rasgou as próprias vestes, e disse: «Que necessidade temos ainda de testemunhas? 
64 Vocês ouviram a blasfêmia! O que parece a vocês?» Então todos eles decretaram que Jesus era réu de morte.
65 Então alguns começaram a cuspir em Jesus. Cobriram o rosto de Jesus e o esbofeteavam, dizendo: «Faze uma profecia!» E os guardas lhe davam bofetadas.
66 Pedro estava embaixo, no pátio. Chegou então uma criada do sumo sacerdote, 
67 e quando viu Pedro se esquentando, olhou bem para ele, e disse: «Você também estava com Jesus Nazareno!» 
68 Mas Pedro negou: «Não sei, nem compreendo o que você diz!» E o galo cantou. 
69 A criada viu Pedro, e começou a dizer novamente aos que estavam perto: «Esse aí é um deles!» 
70 Mas Pedro negou outra vez. Pouco depois, os que estavam junto diziam novamente a Pedro: «É claro que você é um deles, pois você é da Galiléia.» 
71 Então Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo: «Nem conheço esse homem de quem vocês estão falando!» 
72 Nesse instante, o galo cantou pela segunda vez. Pedro se lembrou de que Jesus lhe havia dito: «Antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes.» Então Pedro começou a chorar.
Marcos 15:1-47
1 De manhã, os chefes dos sacerdotes, com os anciãos, os doutores da Lei e todo o Sinédrio, prepararam um conselho. Amarraram Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. 
2 Pilatos interrogou a Jesus: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu: «É você que está dizendo isso.» 
3 E os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 
4 Pilatos o interrogou novamente: «Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!» 
5 Mas Jesus não respondeu mais nada, e Pilatos ficou impressionado.
6 Na festa da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 
7 Nesse tempo, um homem chamado Barrabás estava preso junto com os rebeldes, que tinham cometido um assassinato na revolta. 
8 A multidão subiu, e começou a pedir que Pilatos fizesse como costumava. 
9 Pilatos perguntou: «Vocês querem que eu solte o rei dos judeus?» 
10 Pilatos bem sabia que os chefes dos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 
11 Porém os chefes dos sacerdotes atiçaram a multidão para que Pilatos soltasse Barrabás. 
12 Pilatos perguntou de novo: «O que farei então com Jesus que vocês chamam de rei dos judeus?» 
13 Mas eles gritaram de novo: «Crucifique!» 
14 Pilatos perguntou: «Mas, que mal fez ele?» Eles, porém, gritaram com mais força: «Crucifique!» 
15 Pilatos queria agradar à multidão. Soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado.
16 Então os soldados levaram Jesus para o pátio, dentro do palácio do governador, e convocaram toda a tropa. 
17 Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e lha puseram na cabeça. 
18 Depois começaram a cumprimentá-lo: «Salve, rei dos judeus!» 
19 E batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prestavam-lhe homenagem. 
20 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, o vestiram de novo com as próprias roupas dele, e o levaram para fora, a fim de o crucificarem.
21 Passava por aí um homem, chamado Simão Cireneu, pai de Alexandre e Rufo. Ele voltava do campo para a cidade. Então os soldados obrigaram Simão a carregar a cruz de Jesus.
22 Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer «lugar da Caveira». 
23 Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas Jesus não tomou. 
24 Eles o crucificaram, e repartiram as roupas dele, fazendo um sorteio, para ver a parte de cada um. 
25 Eram nove horas da manhã quando crucificaram Jesus. 
26 E aí estava uma inscrição, com o motivo da condenação: «O Rei dos judeus.» 
27 Com ele crucificaram dois bandidos, um à direita e outro à esquerda. 
28 Desse modo cumpriu-se a Escritura que diz: «Ele foi incluído entre os fora-da-lei.»
29 As pessoas que passavam por aí o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: «Ei! Você que ia destruir o Templo, e construí-lo de novo em três dias, 
30 salve-se a si mesmo! Desça da cruz!» 
31 Do mesmo modo, os chefes dos sacerdotes, junto com os doutores da Lei, zombavam dele dizendo: «a outros ele salvou... A si mesmo não pode salvar! 
32 O Messias, o rei de Israel... Desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!» Os que foram crucificados com Jesus também o insultavam.
33 Ao chegar o meio-dia, até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 
34 Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: «Eloi, Eloi, lamá sabactâni?», que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?» 
35 Alguns dos que estavam aí junto, ouvindo isso, disseram: «Vejam, ele está chamando Elias!» 
36 Alguém, correndo, encheu de vinagre uma esponja, colocou-a na ponta de uma vara, e deu para Jesus beber, dizendo: «Deixem, vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz!» 
37 Então Jesus lançou um forte grito, e expirou. 
38 Nesse momento, a cortina do santuário se rasgou de alto a baixo, em duas partes. 
39 O oficial do exército, que estava bem na frente da cruz, viu como Jesus havia expirado, e disse: «De fato, esse homem era mesmo Filho de Deus!»
40 Aí estavam também algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de Joset, e Salomé. 
41 Elas haviam acompanhado e servido a Jesus, desde quando ele estava na Galiléia. Muitas outras mulheres estavam aí, pois tinham ido com Jesus a Jerusalém.
42 Ao entardecer, como era o dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado, 
43 chegou José de Arimatéia. Ele era membro importante do Sinédrio, e também esperava o Reino de Deus. José encheu-se de coragem, foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. 
44 Pilatos ficou admirado que Jesus já tivesse morrido. Chamou o oficial do exército, e perguntou se Jesus já estava morto. 
45 Depois de informado pelo oficial, Pilatos mandou entregar o cadáver a José. 
46 José comprou um lençol de linho, desceu o corpo da cruz, e o enrolou no lençol. Em seguida, colocou Jesus num túmulo, que tinha sido cavado na rocha, e rolou uma pedra para fechar a entrada do túmulo. 
47 Maria Madalena e Maria, mãe de Joset, ficaram olhando onde Jesus tinha sido colocado.
ou 
Marcos 15:1-39 [40-47]
1 De manhã, os chefes dos sacerdotes, com os anciãos, os doutores da Lei e todo o Sinédrio, prepararam um conselho. Amarraram Jesus, o levaram e entregaram a Pilatos. 
2 Pilatos interrogou a Jesus: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu: «É você que está dizendo isso.» 
3 E os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 
4 Pilatos o interrogou novamente: «Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!» 
5 Mas Jesus não respondeu mais nada, e Pilatos ficou impressionado.
6 Na festa da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 
7 Nesse tempo, um homem chamado Barrabás estava preso junto com os rebeldes, que tinham cometido um assassinato na revolta. 
8 A multidão subiu, e começou a pedir que Pilatos fizesse como costumava. 
9 Pilatos perguntou: «Vocês querem que eu solte o rei dos judeus?» 
10 Pilatos bem sabia que os chefes dos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 
11 Porém os chefes dos sacerdotes atiçaram a multidão para que Pilatos soltasse Barrabás. 
12 Pilatos perguntou de novo: «O que farei então com Jesus que vocês chamam de rei dos judeus?» 
13 Mas eles gritaram de novo: «Crucifique!» 
14 Pilatos perguntou: «Mas, que mal fez ele?» Eles, porém, gritaram com mais força: «Crucifique!» 
15 Pilatos queria agradar à multidão. Soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado.
16 Então os soldados levaram Jesus para o pátio, dentro do palácio do governador, e convocaram toda a tropa. 
17 Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e lha puseram na cabeça. 
18 Depois começaram a cumprimentá-lo: «Salve, rei dos judeus!» 
19 E batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prestavam-lhe homenagem. 
20 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, o vestiram de novo com as próprias roupas dele, e o levaram para fora, a fim de o crucificarem.
21 Passava por aí um homem, chamado Simão Cireneu, pai de Alexandre e Rufo. Ele voltava do campo para a cidade. Então os soldados obrigaram Simão a carregar a cruz de Jesus.
22 Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer «lugar da Caveira». 
23 Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas Jesus não tomou. 
24 Eles o crucificaram, e repartiram as roupas dele, fazendo um sorteio, para ver a parte de cada um. 
25 Eram nove horas da manhã quando crucificaram Jesus. 
26 E aí estava uma inscrição, com o motivo da condenação: «O Rei dos judeus.» 
27 Com ele crucificaram dois bandidos, um à direita e outro à esquerda. 
28 Desse modo cumpriu-se a Escritura que diz: «Ele foi incluído entre os fora-da-lei.»
29 As pessoas que passavam por aí o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: «Ei! Você que ia destruir o Templo, e construí-lo de novo em três dias, 
30 salve-se a si mesmo! Desça da cruz!» 
31 Do mesmo modo, os chefes dos sacerdotes, junto com os doutores da Lei, zombavam dele dizendo: «a outros ele salvou... A si mesmo não pode salvar! 
32 O Messias, o rei de Israel... Desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!» Os que foram crucificados com Jesus também o insultavam.
33 Ao chegar o meio-dia, até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 
34 Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: «Eloi, Eloi, lamá sabactâni?», que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?» 
35 Alguns dos que estavam aí junto, ouvindo isso, disseram: «Vejam, ele está chamando Elias!» 
36 Alguém, correndo, encheu de vinagre uma esponja, colocou-a na ponta de uma vara, e deu para Jesus beber, dizendo: «Deixem, vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz!» 
37 Então Jesus lançou um forte grito, e expirou. 
38 Nesse momento, a cortina do santuário se rasgou de alto a baixo, em duas partes. 
39 O oficial do exército, que estava bem na frente da cruz, viu como Jesus havia expirado, e disse: «De fato, esse homem era mesmo Filho de Deus!»
[40 Aí estavam também algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de Joset, e Salomé. 
41 Elas haviam acompanhado e servido a Jesus, desde quando ele estava na Galiléia. Muitas outras mulheres estavam aí, pois tinham ido com Jesus a Jerusalém.
42 Ao entardecer, como era o dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado, 
43 chegou José de Arimatéia. Ele era membro importante do Sinédrio, e também esperava o Reino de Deus. José encheu-se de coragem, foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. 
44 Pilatos ficou admirado que Jesus já tivesse morrido. Chamou o oficial do exército, e perguntou se Jesus já estava morto. 
45 Depois de informado pelo oficial, Pilatos mandou entregar o cadáver a José. 
46 José comprou um lençol de linho, desceu o corpo da cruz, e o enrolou no lençol. Em seguida, colocou Jesus num túmulo, que tinha sido cavado na rocha, e rolou uma pedra para fechar a entrada do túmulo. 
47 Maria Madalena e Maria, mãe de Joset, ficaram olhando onde Jesus tinha sido colocado].



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