ODA160 sexta

oda160  Sexta-feira: Salmo 66: 8-20; Gênesis 7: 1-24; Atos 27: 13-38 

Salmos Litúrgicos  Livro II   Duodécimo Dia: Oração Vespertina
Salmo 66: 8-20
Jubilate Deo
8 Bendigam, ó povos, a nosso Deus; * façam ouvir voz de vocês em seu  louvor.
9 Ele preserva com vida nossa alma; * e não permite que nosso pé vacile.
10 Tu, ó Deus, nos tens posto à prova; * purificaste-nos como se prova a prata no fogo.
11 Meteste-nos em cadeias; * pesada carga puseste sobre nossos ombros.
12 Sofremos opressão, passando pela água e pelo fogo; * mas nos trouxeste para um lugar de refrigério.
13 Com sacrifícios entro em tua casa; * te pagarei meus votos;
14 Os quais proferiram meus lábios; * e no sofrimento falou a minha boca.
15 Te oferecerei holocaustos; * com incenso e sacrifícios.
16 Venham e ouçam todas as pessoas que temem a Deus, * e contarei o que ele tem feito à minha alma.
17 A ele clamei com minha voz; * e por minha língua foi exaltado.
18 Se em meu coração houver maldade, * o SENHOR jamais me ouvirá.
19 Mas, na verdade, Deus me ouviu; * atendeu à voz de minha súplica.
20 Bendido seja Deus, * que não rejeitou minha oração e nem apartou de mim a sua graça!

Gênesis 7: 1-24
1 O SENHOR disse a Noé:
— Entre na arca, você e toda a sua família, porque reconheço que você tem sido justo diante de mim no meio desta geração. 2 De todo animal puro leve com você sete pares: o macho e sua fêmea. Mas dos animais impuros leve um par: o macho e sua fêmea. 3 Também das aves dos céus leve sete pares: macho e fêmea, para se conservar a semente sobre a face da terra. 4 Porque, daqui a sete dias, farei chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e farei desaparecer da superfície da terra todos os seres que fiz.
5 E Noé fez tudo como o SENHOR lhe havia ordenado. 6 Noé tinha seiscentos anos de idade quando as águas do dilúvio inundaram a terra. 7 Por causa das águas do dilúvio, Noé entrou na arca, ele com os seus filhos, a sua mulher e as mulheres dos seus filhos. 8 Dos animais puros, dos animais impuros, das aves e de todo animal que rasteja sobre a terra, 9 entraram para junto de Noé, na arca, de dois em dois, macho e fêmea, como Deus havia ordenado a Noé. 10 E aconteceu que, depois de sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.
11 No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, 12 e caiu chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. 13 Nesse mesmo dia entraram na arca Noé, os seus filhos Sem, Cam e Jafé, a mulher dele e as mulheres dos seus filhos. 14 Entraram eles e todos os animais segundo as suas espécies, todo gado segundo as suas espécies, todos os animais que rastejam sobre a terra segundo as suas espécies, todas as aves segundo as suas espécies, todos os pássaros e tudo o que tem asa. 15 De todos os seres em que havia fôlego de vida, entraram na arca de dois em dois, para junto de Noé; 16 eram macho e fêmea os que entraram de todos os seres vivos, como Deus havia ordenado a Noé; e o SENHOR fechou a porta da arca.
17 O dilúvio durou quarenta dias sobre a terra. As águas subiram e elevaram a arca sobre a terra. 18 As águas prevaleceram e aumentaram muito na terra; a arca, porém, flutuava sobre as águas. 19 As águas prevaleceram excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu. 20 As águas ficaram sete metros acima deles; e os montes foram cobertos. 21 E morreram todos os seres vivos que se moviam sobre a terra: aves, animais domésticos, animais selvagens, e todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todos os seres humanos. 22 Tudo o que havia em terra seca e que tinha fôlego de vida em suas narinas morreu. 23 Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra: as pessoas e os animais, os seres que rastejam e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca. 24 E as águas prevaleceram sobre a terra durante cento e cinquenta dias.

Atos 27: 13-38 
13 Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais de perto a ilha de Creta. 14 Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão. 15 O navio foi arrastado com violência e, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar. 16 Passando ao abrigo de uma ilhota chamada Cauda, com dificuldade conseguimos recolher o bote. 17 Tendo içado o bote, os marinheiros usaram de todos os meios para reforçar o navio com cabos de segurança. E, temendo que fossem encalhar nos bancos de areia de Sirte, desceram as velas e foram à deriva. 18 Açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte começaram a jogar a carga no mar. 19 E, no terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. 20 E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento.
21 Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse:
— Senhores, na verdade, era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda. 22 Mas agora aconselho que tenham coragem, porque nenhuma vida se perderá, mas somente o navio. 23 Porque, esta mesma noite, um anjo do Deus a quem pertenço e a quem sirvo, esteve comigo, 24 dizendo: “Paulo, não tenha medo! É preciso que você compareça diante de César, e eis que Deus, por sua graça, lhe deu todos os que navegam com você.” 25 Portanto, senhores, tenham coragem! Pois eu confio em Deus que tudo vai acontecer conforme me foi dito. 26 Porém é necessário que sejamos arrastados para alguma ilha.
O naufrágio
27 Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite os marinheiros pressentiram que se aproximavam de alguma terra. 28 E, lançando a sonda, viram que a profundidade era de trinta e seis metros. Passando um pouco mais adiante, tornando a lançar a sonda, viram que a profundidade era de vinte e sete metros. 29 E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia. 30 Nisto os marinheiros tentaram escapar do navio. Arriaram o bote no mar, a pretexto de que iam largar âncoras da proa. 31 Paulo disse ao centurião e aos soldados:
— Se estes não permanecerem a bordo, vocês não poderão se salvar.
32 Então os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se. 33 Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo:
— Hoje é o décimo quarto dia em que, esperando, vocês estão sem comer, não tendo provado nada. 34 Por isso peço que comam alguma coisa, pois disto depende a sobrevivência de vocês. Porque nenhum de vocês perderá nem mesmo um fio de cabelo.
35 Tendo dito isto, pegando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer. 36 Todos ficaram mais animados e se puseram também a comer. 37 Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo. 38 Refeitos com a comida, aliviaram o navio, jogando o trigo no mar.




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